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Mercado Cripto Enfrenta Maior Crash de 2025 com Liquidação de US$ 19 Bilhões

O mercado de criptomoedas atravessou uma das crises mais severas de sua história nos dias 10 e 11 de outubro de 2025, com liquidações massivas que ultrapassaram US$ 19 bilhões em poucas horas. O Bitcoin despencou mais de 14%, enquanto o cenário econômico global se reconfigurava com sinalizações do Federal Reserve e tensões geopolíticas crescentes.

O Maior Crash Cripto de 2025: Anatomia da Crise

O Bitcoin, principal criptomoeda do mercado, caiu de forma abrupta para aproximadamente US$ 104.782 nos dias 10 e 11 de outubro, registrando uma queda superior a 14%. O Ethereum acompanhou o movimento, recuando cerca de 12%, enquanto altcoins menores sofreram quedas ainda mais dramáticas, variando entre 40% e 70% em alguns casos.

O evento é considerado um dos maiores colapsos de um único dia na história das criptomoedas, resultado de um choque sistêmico em um mercado já superaquecido e altamente alavancado. Mais de US$ 19 bilhões em posições alavancadas foram liquidadas nesse período, expondo a fragilidade da infraestrutura cripto em momentos de estresse extremo.

Recuperação Parcial e Cenário Atual

Após o pânico inicial, o mercado apresentou sinais de recuperação. Dados atualizados mostram o Bitcoin cotado a US$ 111.501, com alta de 1,7% nas últimas 24 horas, e capitalização de mercado de US$ 2,2 trilhões. O Ethereum negocia a US$ 4.005,56, com valorização de 3,3% e capitalização de US$ 482,7 bilhões.

O domínio do Bitcoin no mercado permanece acima de 60%, enquanto o Ethereum responde por cerca de 10% da capitalização total. O volume de negócios das criptomoedas atingiu aproximadamente US$ 200 bilhões nas últimas 24 horas, indicando alta liquidez, mas também volatilidade extrema.

Fed Sinaliza Novos Cortes e Mercados Reagem

Em meio à turbulência cripto, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, adotou um tom mais flexível em seu discurso recente, alimentando expectativas de novo corte de juros no final de outubro. A sinalização impactou positivamente os mercados tradicionais brasileiros, com o Ibovespa subindo 0,65% para 142.614 pontos e o dólar recuando 0,29%, cotado a R$ 5,453.

Nos Estados Unidos, porém, o cenário foi misto. Nasdaq e S&P 500 fecharam no vermelho, enquanto o Dow Jones manteve leve alta. A ausência de dados econômicos oficiais, devido à paralisação parcial do governo americano, tem gerado incertezas adicionais nos mercados globais.

Ouro Atinge Recorde Histórico

O ouro fechou em alta histórica, superando US$ 4.200 por onça-troy pela primeira vez, impulsionado pela expectativa de nova liquidez global e pelo tom mais moderado do Fed. O movimento reflete a busca por ativos refúgio em um ambiente de incerteza econômica e geopolítica.

Regulação Cripto Avança Globalmente

O setor de criptomoedas enfrenta um momento de transformação regulatória em diversos países. No Brasil, uma nova obrigação de declaração de criptomoedas no exterior entrou em vigor em outubro de 2025, conforme confirmado pelo Banco Central, elevando o nível de fiscalização para investidores brasileiros. A Resolução BCB 492/2025 já está em vigor, trazendo novas regras para criptoativos.

Nos Estados Unidos, o Senado continua em impasse sobre a nova lei que define as responsabilidades regulatórias entre a SEC e a CFTC, com republicanos defendendo regras mais leves e democratas exigindo maior proteção ao investidor.

Movimentos Regulatórios na Ásia

O Japão propôs um imposto fixo de 20% sobre ganhos com criptomoedas até 2026, enquanto a China sinaliza possível liberação de stablecoins do yuan para fortalecer sua moeda. As Filipinas estudam tornar o Bitcoin um ativo estratégico de reserva com bloqueio de 20 anos.

Tensões Geopolíticas Moldam o Cenário Global

O gatilho para a queda cripto parece ter sido um choque geopolítico que rapidamente se transformou em uma crise de liquidez. As tensões comerciais entre China e EUA continuam pesando sobre os mercados, afetando desde o petróleo até as criptomoedas.

O BRICS avança nas discussões para criar uma moeda comum que pode desafiar a hegemonia do dólar e alterar o sistema financeiro mundial. O Brasil reforça alianças estratégicas com Rússia e países da Ásia Central, ampliando sua influência diplomática e econômica.

Conflitos e Sanções

A ONU intensificou esforços para cessar-fogo e ajuda humanitária em Gaza, refletindo uma crise humanitária grave no Oriente Médio. A burocracia de sanções ocidentais contra a Rússia segue aumentando em complexidade, influenciando a economia global e a segurança energética.

Movimentos Institucionais em Meio à Crise

Apesar da volatilidade extrema, movimentos institucionais significativos foram registrados. A BitMine acumulou US$ 8 bilhões em Ethereum, enquanto a Strategy adquiriu R$ 1,9 bilhão em Bitcoin durante a queda, demonstrando confiança de longo prazo no setor.

Wyoming lançou a primeira stablecoin estadual dos EUA, que será emitida em sete blockchains diferentes, indicando avanço na integração de cripto ao sistema financeiro tradicional. ETFs de Bitcoin e Ether nos EUA mostraram sinais de recuperação após as sinalizações do Fed.

Perspectivas Econômicas Globais

O FMI revisou para cima suas previsões de crescimento global, estimando 3,2% para 2025, após 3,3% em 2024. Apesar da guerra comercial em curso, a economia mundial tem resistido melhor do que o esperado.

O Banco Mundial estima crescimento de 2,4% para o Brasil em 2025, acima da média regional da América Latina (2,3%), destacando recuperação no emprego, aumento do poder de compra e confiança de investidores. As vendas no varejo brasileiro tiveram alta em agosto, interrompendo quatro meses de queda.

Conclusão: Reset Necessário ou Alerta de Topo?

O evento é visto por analistas como um “reset” doloroso, mas necessário, para o mercado cripto, expondo vulnerabilidades da infraestrutura e a necessidade de maior estabilidade. Os detentores de Bitcoin de curto prazo tiveram dificuldade em garantir lucros, enquanto a distribuição geral de oferta sugeriu um alerta clássico de topo de mercado em alta.

O cenário global apresenta relativa estabilidade no crescimento, mas com mercados voláteis diante da expectativa de novos cortes de juros nos EUA, tensões comerciais persistentes e transformações geopolíticas profundas. O domínio do Bitcoin segue forte, e o volume de negócios permanece elevado, indicando interesse contínuo, mas também volatilidade extrema.

Apesar da crise, a integração do setor cripto ao sistema financeiro global continua avançando, com iniciativas regulatórias, stablecoins estaduais e movimentos institucionais robustos. O mercado enfrenta um momento de maturação forçada, onde a resiliência será testada e apenas os projetos mais sólidos devem prosperar no longo prazo.

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