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Mercado de jogos online das Américas deve ultrapassar a Europa; e o Brasil está no centro dessa virada

O cenário global dos jogos online está mudando de direção rapidamente. Segundo projeções recentes da Vixio Regulatory Intelligence, as Américas estão a caminho de superar o mercado europeu em receita de iGaming até 2028. Esse movimento está sendo puxado principalmente pelos Estados Unidos, pelo Canadá e, claro, pelo Brasil, que vive um momento de transformação no setor. Por aqui, o segmento passou por uma aguardada regulamentação, permitindo que cassinos licenciados no Brasil passassem a operar.

Mercado em crescimento

De acordo com as estimativas da Vixio, o mercado regulamentado de jogos online nas Américas deve saltar de US$ 22,3 bilhões em 2023 para mais de US$ 56 bilhões em 2028, superando a Europa, que historicamente liderava o setor. A mudança é alimentada por uma série de fatores, entre eles a expansão das legislações locais, a alta demanda por entretenimento digital e o avanço da tecnologia. Isso, especialmente, no celular, que já domina as transações financeiras e apostas no continente.

Até pouco tempo atrás, o mercado europeu concentrava grande parte da receita global do iGaming. Mas, enquanto por lá os governos passaram a adotar regulamentações mais restritivas, as Américas foram no outro sentido: abriram espaço para o setor se desenvolver, com regras claras e incentivo à inovação. O resultado? Uma corrida por licenças, fusões, aquisições e muito dinheiro girando.

O papel do Brasil

E o Brasil? Bom, o Brasil não apenas entrou no jogo como já começou a marcar gols. Desde que o governo federal aprovou a regulamentação das apostas esportivas e dos jogos de quota fixa (iGaming), o país se tornou um dos mercados mais promissores do mundo. Segundo a própria Vixio, o Brasil pode gerar entre US$ 3,7 bilhões e US$ 5 bilhões em receita nos próximos cinco anos. Esses números, portanto, colocam o país como peça-chave no crescimento das Américas.

A nova legislação trouxe mais segurança jurídica para empresas, consumidores e investidores. Isso porque criou regras sobre licenciamento, medidas de proteção ao consumidor, exigências fiscais e até o combate à manipulação de resultados. A regulamentação também impulsionou o interesse de grandes empresas internacionais, que passaram a disputar espaço no mercado brasileiro com plataformas locais já consolidadas.

E não para por aí. O sucesso da regulamentação reacendeu outro debate antigo: a legalização dos cassinos físicos. O projeto de lei que trata do tema, conhecido como PL 2.234/2022, já passou pela Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado. 

A proposta prevê a criação de resorts integrados com cassinos, algo semelhante ao que existe em Las Vegas ou Macau. Se aprovado, o Brasil poderá atrair bilhões em investimentos, gerar centenas de milhares de empregos e ampliar ainda mais a arrecadação pública.

Nova economia digital

O avanço do iGaming não é apenas um reflexo do apetite por apostas. Ele representa uma transformação mais ampla: a consolidação de uma nova economia digital que combina entretenimento, tecnologia, finanças e marketing de forma integrada. Plataformas de jogos hoje oferecem pagamentos instantâneos via Pix, suporte em tempo real, transmissões ao vivo de partidas esportivas e programas de fidelidade que rivalizam com grandes e-commerces.

No Brasil, essa revolução chegou em cheio. Estima-se que, somente em 2024, mais de R$ 24 bilhões foram movimentados por plataformas de apostas e jogos online. Esse número deve crescer ainda mais com a formalização do setor. E com cada vez mais cassinos digitais – e, quem sabe, físicos em breve –, o país pode se consolidar como um protagonista no cenário global.

Oportunidades e desafios

É claro que nem tudo são flores. O crescimento acelerado do setor exige atenção a temas delicados como o combate ao vício em jogos, a proteção de menores de idade e o uso de plataformas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro. Por isso, os próximos passos da regulamentação devem focar no refinamento das normas de fiscalização, no fortalecimento da integridade esportiva e em campanhas de conscientização.

Por outro lado, o potencial de geração de emprego, inovação e arrecadação é gigante. Empresas especializadas em tecnologia, marketing digital, atendimento ao cliente, pagamentos e segurança da informação já estão se beneficiando da explosão do setor. Além disso, o iGaming pode ser uma fonte de inclusão financeira e digital em regiões com menos acesso a bancos tradicionais ou entretenimento presencial.

Futuro promissor

Com a previsão de ultrapassar a Europa até 2028, as Américas vivem um momento histórico na indústria dos jogos online. E o Brasil, com sua população conectada, sua paixão por esportes e regulamentação recente, está bem posicionado para ser um dos protagonistas dessa nova fase.

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