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Minuto Cointimes #02 – Dow Jones, Pornhub, Telegram e Chile

homem segurando duas moedas de bitcoin

A semana que está chegando ao fim foi cheia de parcerias que mostram a força do blockchain e do bitcoin. Como sempre, trazemos o Minuto Cointimes, com aquele resumão de notícias para você não ficar fora do bloco.

Dow Jones Media começa a implementar Brave

Fonte: https://www.bitlisk.com/dow-jones-media-trials-blockchain-with-brave-browser/

O mundo da geração de conteúdo também está sendo impactado pelo blockchain.

A empresa Dow Jones Media Group anunciou sua parceria com a startup do navegador Brave.

De acordo com nota de imprensa publicada  ontem, a startup vai entregar conteúdo exclusivo de alguns sites do conglomerado de mídia, além da exploração de novas tecnologias.

O sistema de envio de conteúdo baseado na plataforma de anúncios e serviços da Brave e o uso do token BAT (Basic Attention Token) são os principais alvos do Dow Jones Media.

A recente parceria mostra uma possível mudança de posição das mídias tradicionais sobre aplicações de blockchain na área de conteúdo, em 2016 a Associação dos Jornais da América publicou uma nota repudiando o modelo de negócio da startup.

Pois é, quem não inova, fica para trás! Se você está fora do bloco, está na hora de entrar.

Veja a notícia completa no site da CoinDesk.

Pornhub introduz criptomoeda

Tão impactante quanto o anúncio do Dow Jones, um dos maiores sites de conteúdo adulto do mundo começou ontem a aceitar a criptomoeda Verge.

Agora usuários do site poderão comprar serviços premium e algumas séries também com criptomoedas.

Vale lembrar que a escolha dessa cripto não foi ao acaso, no próprio site a comunidade a descreve como “construída com  foco na privacidade”. O site criou vídeo bem gozado (desculpe o trocadilho) sobre a nova parceria:

Veja também outras coisas que você pode comprar com criptomoedas:

O que comprar usando bitcoin? Veja uma lista de opções

Telegram se mantém vivo na Rússia graças ao Bitcoin

Segundo o site bitcoinmagazine, o fundador do Telegram e multimilionário Pavel Durov está usando o bitcoin para manter o serviço de mensagens acessível.

Isso acontece pois a agência reguladora  russa Roskomnadzor exigiu acesso às mensagens de todos os usuários no país. Durov se negou e diversos IPs de acesso ao serviço privativo de mensagens foram banidos.

Para contornar essas sanções Pavel está financiando com bitcoins serviços que de VPN que ajudem a contornar essa situação. Em comunicado feito ontem no VK, rede social russa criada por Pavel, ele agradece a resistência digital que mantém o Telegram vivo, apesar dos “mais de 18 milhões de Ips bloqueados”:

Uma situação semelhante aconteceu com Julian Assange em 2011, no famoso Banking blockade ao Wikileaks, quando o governo norte-americano bloqueou o acesso aos sites da organização e proibiu todos os bancos e empresas de pagamento de operarem qualquer transação que pudesse financiar o Wikileaks.

Em ambos os casos o Estado com suas armas e aparato opressivo não conseguiu controlar o Bitcoin e o livre mercado, no caso do Wikileaks a organização saiu mais forte e com alguns milhares de Bitcoins no bolso.

A notícia completa com essa batalha pela privacidade pode ser vista no site da Bitcoinmagazine.

Operação Lucro Fácil

Segundo o portal de notícias G1, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado deflagrou uma operação contra pirâmides financeiras nesta terça-feira dia 17.

Foram 8 mandados de busca e apreensão expedidos para as cidades de São Paulo e Campo Grande, os policiais estiveram nas empresas MinerWorld, Bit Ofertas e Bit Pago.

A maior parte das empresas de mineração são fraudulentas, sempre suspeite de “lucros garantidos” e ofertas com retornos muito acima do mercado.

Veja a notícia completa no site do G1.

Bancos atacam no Chile

O cerco às exchanges e hubs de criptomoedas está aumentando, dessa vez o ataque foi no Chile.

Segundo o site Criptomoedas Fácil, o Scotiabank, um dos principais bancos chilenos fechou a conta de diversas exchanges. A desculpa dessa vez foi que “o mercado de criptomoedas só pode ser caracterizado como uma atividade altamente arriscada, dada sua potencial ligação com o comércio ilegal”, disse o Scotiabank.

Vale lembrar que o dólar é a moeda mais utilizada para venda de produtos ilegais e que a maior parte dos blockchains são rastreáveis ou contemplam alguns vetores de ataque contra o anonimato bem conhecidos, como o blockchain do Bitcoin.

Os usuários e defensores da inovação tecnológica se uniram e criaram a hastag #ChileQuiereCryptos, que virou trending topic no Twitter.

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