Agredida múltiplas vezes e censurada por usar um boné escrito “Make Bitcoin Great Again” no lugar errado. Essa é a história de Kiara Robles, uma escritora, entusiasta do bitcoin e mais uma vítima do “ódio do bem”.
As agressões aconteceram em 2017 e mudaram a vida de Kiara. Ela estava indo para uma palestra de Milo Yiannopoulos que além de empresário, jornalista e palestrante, tem ascendência judaica e é assumidamente homossexual.
Entretanto, as posições conservadoras de Milo geraram protestos violentos contra uma palestra que ele iria ministrar na universidade pública de Berkley. Em defesa da liberdade de expressão, Kiara deu uma entrevista para um dos repórteres que cobriam os protestos. Contudo, ela não esperava a reação tão violenta apenas por expressar suas ideias.
No meio da entrevista ela é agredida. Veja o momento da agressão:
Um dos possíveis motivos para ela ser atacada foi o uso de um boné escrito “Make Bitcoin Great Again” que se assemelha com o boné usado por apoiadores de Trump com a frase “Make America Great Again”.
“O spray de pimenta foi apenas um dos ataques… depois fomos empurrados contra as barricadas”, afirmou a escritora.
Ela também diz que os antifas jogavam luzes em seus olhos para prejudicar a visão e cegá-la.
“Eu não sou uma pacifista, eu acredito em autodefesa, isso significa que se alguém te atacar então você tem o direito de se defender. A diferença desses tipos de protestos é que eles encobrem a linha do que o que é violência. Eles te empurram até que você os agride e então você é o culpado.”
Nas redes sociais, os apoiadores das criptomoedas não perderam o humor mesmo com a difícil situação de agressão.
“Ele deve ser um fã da litecoin”, brincou um usuário nas redes sociais.
Kiara superou o trauma e lançou um livro
Apesar do trauma, a Robles não foi vencida pelas agressões dos antifas, pelo contrário. No final de 2019 ela lançou o livro Bitcoin Clarity. Com a ideia de facilitar o entendimento do Bitcoin, sua obra foi descrita como “o melhor livro sobre bitcoin que eu já li” pela jornalista Leigh Cuen da Coindesk.
Segundo Kiara, a natureza descentralizada do Bitcoin é representada pela falta de uma autoridade central que possa censurar ou controlar a comunicação entre os nós da rede. O que combina completamente com sua filoso pró-liberdade de expressão.
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