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Necessidade da China por commodities não elevará facilmente o crescimento do Brasil, diz IFF

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O preço das commodities subiu rapidamente no último ano, algo que pode ter grandes implicações em economias emergentes como a brasileira, mas em vez de comemorar o Instituto Internacional de Finanças manda um alerta para os países dependentes de exportação de matéria-prima. 

“Como grande parte de um “superciclístico” de commodities que temos pela frente depende de muitos fatores. A demanda da China é uma delas. Nos anos 2000 e a recuperação da crise financeira global, o crescimento da China foi flutuante e dependia fortemente de investimentos intensivos em commodities.“

– disse o IFF. 

Contudo dessa vez parece diferente, a China vem se modernizar e cada vez mais o Partido Comunista direciona a economia para a área de serviços. 

“Agora, a China ainda está crescendo mais rápido que a maioria dos EMs, mas nem perto dos anos 2000.  O crescimento da China foi em média mais de 10% em 2000-10 e suavizou para 6,7% em 2011-19, de acordo com nosso rastreador de atividades, que se desvia significativamente do crescimento oficial estranhamente estável nos últimos anos”

– afirmou o IFF.
Trade deficit em commodities vem diminuindo na China

A preocupação chinesa com as mudanças climáticas e os incentivos para uma economia neutra na emissão de gases para o efeito estufa também podem atrapalhar o possível superciclo das matérias-primas. Ademais, o Partido está preocupado com uma bolha de ativos e tem moderado os incentivos economicos, diferente dos EUA e outras economias. 

 “De forma mais geral, uma China que usa mais moderação e cresce a 5-6% não elevará o crescimento da EM tão facilmente quanto costumava. A médio prazo, o compromisso de Pequim com a neutralidade de carbono e a mudança para investimentos menos tradicionais em infraestrutura (por exemplo, menos pontes, mais 5G) poderia alterar a composição da demanda de commodities”

finalizou o relatório da instituição.

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