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Neil Ferguson explica projeção de estudo sobre coronavírus

Neil Ferguson

Em matéria do The Daily Wire, traduzida por nós no Cointimes, um estudo da equipe de Neil Ferguson afirmava projeção de mais de dois milhões de mortos nos EUA e 500 mil no Reino Unido foi atualizada para refletir a atual situação de quarentena.

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Dentre esses novos números, os casos de morte previstos chegaram a descer para 20.000 no Reino Unido, graças às medidas de isolamento social e intervenções médicas.

Contudo, devido a diversas interpretações diferentes, Neil Ferguson, do Imperial College of London, resolveu esclarecer os novos números da projeção em seu Twitter e em entrevista à BBC Radio.

Ferguson foi responsável por coordenar a equipe que realizou o estudo; além disso, foi quem anunciou a redução da projeção no novo cenário pós-quarentena.

“Eu acho que seria útil se eu esclarecesse a confusão que surgiu nos últimos dias. Alguns interpretaram minhas evidências para um comitê parlamentar do Reino Unido como indicando que ‘revisamos substancialmente’ nossas avaliações do potencial impacto sobre a mortalidade do COVID-19.”

“Este não é o caso. De fato, nossas estimativas mais recentes sugerem que o vírus é “um pouco mais transmissível” do que pensávamos anteriormente. Nossas estimativas de letalidade permanecem inalteradas.

“Minhas evidências ao Parlamento referentes às mortes que avaliamos podem ocorrer no Reino Unido na presença de um distanciamento social muito intenso e outras intervenções de saúde pública atualmente em vigor.”

“Sem esses controles, permanece nossa avaliação de que o Reino Unido veria a escala de mortes relatadas em nosso estudo (ou seja, até aproximadamente 500 mil).”

O novo cenário do Coronavírus

Além disso, também comentou sobre os testes para a criação de uma vacina, dizendo que “estão em fase final de validação”.

“No Reino Unido, estamos vendo sinais iniciais de desaceleração em alguns indicadores, não tanto no que diz respeito às mortes, pois seu declínio está atrasado em relação à época em que as medidas são introduzidas. Mas, se observarmos o número de novas internações, isso parece estar diminuindo um pouco.”

Por fim, indicou que não só a curva de contágio ainda não atingiu seu pico, apesar da diminuição do ritmo; mas também que Londres possa estar com até 5% de sua população infectada na região central, atualmente.

“Deixe-me ser claro. Este vírus tem uma letalidade substancialmente acima da gripe “sazonal”. Sim, até metade das pessoas infectadas podem não apresentar sintomas. Mas isso é levado em conta em nossas estimativas, e sempre foi. Não há dados confiáveis ​​que sustentem a ideia de que 90% são assintomáticos.”

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