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O que é Friend Tech? Nova rede social polêmica na Web3.0

Friend Tech

A rede social Friend.tech gerou milhões em taxas e conseguiu mais de 100 mil usuários em poucos dias. Mas será que essa é uma febre passageira ou o futuro das redes sociais? 

Neste artigo você vai saber tudo sobre a Friend.tech (FT), os pontos positivos, negativos e duvidosos dessa nova rede social na web 3.0.

O que é a Friend Tech? 

A Friend.tech é uma aplicação que permite aos usuários tokenizar sua rede social e vender acesso (chamada de Keys) a um chat pessoal para seus seguidores. 

A rede foi criada usando a segunda camada da corretora Coinbase, a BASE, que usa o blockchain do Ethereum como base. 

Compra e venda de Keys: como ganhar dinheiro com o FT?

Uma chave com o fundo azul.

A partir do momento em que você está na Friend.Tech os usuários podem comprar e vender acessos ao seu chat privado. 

Cada venda gera uma taxa de 5% para a tesouraria do Friend.Tech e outros 5% vão para o criador de conteúdo.

Além desse mecanismo, há uma função quadrática moderando os preços de acesso aos chats privados.

Gráfico de uma função quadrática

Isso significa que conforme mais pessoas querem comprar o acesso ao chat privado, mais caro será o valor para do próximo acesso de forma exponencial. 

Vale ressaltar a natureza social e especulativa, visto que cada usuário pode comprar ou vender mais “keys” de determinado produtor de conteúdo. 

Como usar a Friend.Tech?

Para usar o Friend Tech é preciso ter uma carteira como a Metamaks, um código de acesso e um pouco de dinheiro. 

1. Adicione o Friend Tech

Quem quiser usar a rede social Friend.tech deverá adicionar um ícone na tela do seu celular indo no site Friend.tech. Diferente de outras aplicações, aqui você não baixa da Apple Store ou Play Store, tudo é feito via visualização na web (web view). 

Dessa forma, os criadores do app e clientes não precisam pagar uma taxa de transação para compras dentro do aplicativo para o Google ou Apple. Cada compra dentro de um app disponível pelas lojas oficiais dos gigantes tecnológicos donos do IOS e Android precisam pagar de 5 a 30% do valor transacionado dentro dos apps.

2. Código de convite e conexão com o Twitter

Você precisará de um código de convite para entrar na rede social e conectar sua conta do Twitter ao FT. 

3. Pague R$100

Além disso, você precisa de 0,01 ETH ou US$20 no criptoativo ETH e uma carteira como a Metamask para iniciar suas negociações. 

Lembre-se, sua carteira de criptoativos ficará à mostra e conectada ao perfil social. 

Economia, implicações

O resultado da política de preços quadráticos gera algumas implicações:

  1. O valor sobe muito rápido, mas também desce da mesma forma em uma função quadrática. Ou seja, existe a tendência para pumps & dumps. 
  1. Como o valor sobe rapidamente, há o incentivo para formação de pequenas comunidades. 
  2. A tendência é que os compradores iniciais de keys ganhem muito, enquanto os que estão começando agora acabem perdendo o dinheiro investido em qualquer venda massiva.

Esse modelo atraiu mais de 100 mil usuários, a aplicação social já gerou cerca US$4,6 milhões em taxas na Base nos últimos 7 dias, ficando atrás apenas do Ethereum. 

Problemas com o Friend Tech? 

Contudo, o grande crescimento gerou problemas. Inicialmente, a plataforma passou por instabilidades técnicas devido ao fluxo de usuários.

Também foi descoberto que não há qualquer política de privacidade da Friend.Tech, gerando muita desconfiança da comunidade. Como os dados serão das minhas criptomoedas serão usados? Quais informações e com quem ela será compartilhada? Não sabemos até o FT soltar seus termos, até lá só podemos supor. 

O modelo econômico também gera desconfianças, pois ele incentiva movimentos de alta e baixa extremos. Em um mercado saturado de golpes, um novo modelo que infla o preço rapidamente, pode ser o convite para esquemas chamados de Pump&Dump de influenciadores

Outro fator que não joga a favor da FT é o histórico do seu criador. Conehcido por @0xRacerAlt no Twitter, ele já foi responsável pela criação do TweetDao em 2022 e o Stealcam, dois projetos aparentemente abandonados após poucos meses.

O que esperar do Friend Tech?

A Friend Tech conta com problemas de privacidade, um histórico nebuloso do dono, uma economia duvidosa e necessita de um pequeno valor para ser usada. Todos esses pontos pesam contra a aplicação. 

Apesar disso, vemos que há um espaço para a monetização das redes sociais, tanto via tokenização quanto por meio de grupos privados e usando algorítimos para definir o preço de cada acesso a determinados criadores de conteúdo. 

Se a Friend.Tech não é a próxima grande rede social a rivalizar com o X.com, talvez ela tenha mostrado para outros empreendedores o que é possível fazer na Web3.0. 

Nossa recomendação? Fique longe até a agitação passar, entenda se o produto tem algum valor para você e gaste apenas se estiver disposto a perder tudo testando uma aplicação duvidosa em beta.

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