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Operação Metaverso: PF apreende criptomoedas de organização criminosa

Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou a Operação Metaverso na manhã de quarta-feira (22) para combater crimes relacionados a prática de fraude bancária eletrônica, e apreendeu criptomoedas.

A operação, que leva o nome de um dos termos que virou destaque no final do ano passado no mercado cripto, representou um importante passo na repressão às fraudes bancárias eletrônicas, de acordo com Agência Brasil, principalmente pelo montante desviado e pela forma praticada.

A suposta fraude aconteceu por meio da internet, onde uma organização criminosa de 30 pessoas identificou uma vulnerabilidade em um site (não identificado em reportagem) e desviou cerca de R$ 18,5 milhões.

Segundo as investigações, esse montante milionário foi imediatamente repartido para dezenas de contas bancárias na intenção de dificultar a rastreabilidade do fruto da fraude. Depois disso, os envolvidos utilizaram várias empresas fantasmas criadas exclusivamente para desviar o dinheiro e comprar criptomoedas.

A organização então utilizou exchanges de criptoativos, inclusive internacionais, para comprar moedas digitais na esperança de esconder as vantagens financeiras ilícitas.

Na investigação da Polícia Federal, auxiliou a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e instituições bancárias aderentes ao Acordo de Cooperação Técnica. A operação foi um esforço da força-tarefa Tentáculos de repressão a fraudes bancárias eletrônicas.

A investigação começou em maio de 2020 em Rondônia, depois do recebimento de relatório produzido pela unidade central a partir das informações apresentadas pelas instituições bancárias vítimas.

O grupo criminoso utilizou uma conta bancária de uma empresa sediada em Porto Velho – RO no que a Polícia Federal chamou de “uma sofisticada fraude”. O valor apreendido em criptomoedas não foi divulgado.

A 4ª Vara Criminal de Porto Velho/RO, atendendo a representação da Polícia Federal, deferiu o pedido de busca e apreensão em 11 endereços vinculados aos investigados nos estados de Rondônia, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Os investigados responderão, na medida de suas culpabilidades, pela prática dos crimes de furto qualificado mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

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