Na terça-feira, a dívida dos Estados Unidos passou dos US$26 trilhões. Apenas 35 dias antes, o valor era de US$25 trilhões e apenas 28 dias antes a dívida era de US$24 tri, segundo publicação da Schiff Gold.

“O país levou 210 anos para a dívida subir até US $ 2 trilhões. Foram precisos exatamente 2 meses e 2 dias para adicionar os US$ 2 trilhões mais recentes.”
disse Peter Schiff
A dívida nacional americana estava crescendo e já iria ultrapassar os US$25 trilhões mesmo antes da pandemia. Segundo o Relógio da Dívida Nacional, a dívida em relação ao PIB passou dos 130%. E nesses números não estão inclusos os empréstimos aos pequenos negócios, esses serão contabilizados no final de junho e outubro.

1 trilhão por mês ou mais?
O ‘deficit’ fiscal dos Estados Unidos já o maior da história, mesmo faltando 6 meses para o ano acabar. Com a taxa de juros praticamente zeradas, o governo pagou US$26 bilhões em juros apenas no mês de maio.
E a dívida não vai parar por aqui, pelo contrário. Jerome Powell, diretor do FED, afirmou que outras medidas serão necessárias para combater a crise atual, dizendo que as medidas extraordinárias seriam prolongadas “pelo tempo que for preciso”.
Para o gestor do Fundo Verde, em entrevista para a XP em abril, a dívida dos EUA está indo para um caminho sem volta:
“Eu acho que a gente caminha para essa dívida ser impagável… e provavelmente essa dívida vai ficar impagável não por causa do coronavírus, mas por causa dos problemas da previdência”, disse Stuhlberger.
E para piorar a situação a arrecadação está caindo. Em maio, os recebimentos do Tesouro caíram 25%, com uma queda de 16% em tributos individuais e 62% no pagamento de imposto de renda das empresas.
Quem vai pagar por tudo isso? Se o pagamento não acontecer, qual será a situação do dólar? Segundo a Schiff Gold, o “pagamento será com aumento de taxas ou uma inflação massiva – provavelmente ambos“.