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País que pode ser o segundo a adotar o Bitcoin aceita doações para ajudar nas consequências de tsunami

Tsunami Tonga

A grande erupção vulcânica perto da ilha de Tonga no sábado (15/1) provocou ondas de tsunami, uma nuvem de cinzas e um blecaute na luz, na internet e nas telecomunicações da pequena ilha no Pacífico.

O país recentemente entrou na onda das criptomoedas quando o ex-legislador de Tonga, Lord Fusitu’a, afirmou que espera que uma proposta quase idêntica à “Lei Bitcoin” de El Salvador passe no Parlamento. Para ajudar nas consequências do tsunami, o Lord Fusitu’a  divulgou um endereço de Bitcoin que já recebeu quase R$ 30.000 em doações.

Tsunami causa corte de energia e comunicação

Tonga é um país formado por mais de 170 ilhas e, similar à El Salvador, a sua economia é baseada significativamente em remessas internacionais, setor que o bitcoin se mostra extremamente eficiente.

Apesar da comunicação ainda estar interrompida em grande parte de Tonga, nação insular no Pacífico Sul atingida no sábado por um tsunami após a erupção de um vulcão submarino, há indícios de danos significativos, segundo a primeira-ministra Jacinda Ardern, da Nova Zelândia. 

Com informações obtidas após contato com a representação neozelandesa no país, Ardern afirmou que o tsunami teve “um impacto significativo na costa no lado norte de Nuku’alofa”, a capital tonganesa, “com barcos e grandes pedras arrastados para a praia”.

O tsunami foi causado por uma erupção de oito minutos do vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha’apai, localizado a cerca de 64 km ao norte de Tongatapu, a principal ilha de Tonga, na qual está a capital e onde vivem cerca de 70% da população de 105 mil habitantes.

Um dia depois do pico das erupções, a estimativa é de que o número de afetados chegue a 80 mil pessoas (a ampla maioria da população de 105 mil), segundo as sociedades da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC, na sigla em inglês) disseram à BBC.

Imagens de um satélite meteorológico coreano, mostram a explosão dramática, com cinzas e vapor de água cobrindo uma área de centenas de quilômetros de diâmetro: em Tonga em 15 de janeiro de 2022 — Foto: KMA / Simon Proud / NCEO

Por enquanto, não foi reportada nenhuma morte. Mas as informações, fotos e relatos vindos da ilha ainda são escassos, e a Nova Zelândia e a Austrália planejam enviar voos de reconhecimento à região, para ajudar a dimensionar os danos.

Onda das criptomoedas 

Em meio às dificuldades, os bitcoiners expressaram sua simpatia e intenção de doar Bitcoin (BTC) para ajudar nas operações de socorro.

O usuário do Twitter Onair Blair pediu ao Lord Fusitu’a para configurar um endereço de carteira onde as pessoas pudessem doar Bitcoin para os fundos de ajuda de Tonga.

Lord Fusitu’a respondeu com um endereço de carteira BTC e um link onde as pessoas podem doar moeda fiduciária para ajudar nas operações de socorro. O endereço recebeu um total de 0,12755667 BTC (quase R$ 30.000) desde domingo. 

Na sexta-feira, Lord Fusitu’a anunciou os planos de usar a energia geotérmica dos vulcões para alimentar as operações de mineração de Bitcoin que ajudariam as finanças do país. O país tem 21 vulcões e, segundo Lord Fusitu’a, “cada vulcão produz 95.000 megawatts o tempo todo, deixando muito de sobra”. Ele observou que um único vulcão pode gerar US$ 2.000 em BTC diariamente.

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