Durante a crise do coronavírus, o partido NOVO resolveu criar uma espécie de “Bolsa Família privado”, angariando fundos através de doações para distribuir cartões pré-pagos e recarregáveis, com o valor inicial de R$ 200,00 para quem mais precisa. O projeto foi nomeado “Colabora Agora”.
Estamos vivendo um ano difícil para todos, mas certamente mais difícil para alguns.
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) April 15, 2020
Pensando nisso estruturei, junto com um grupo de pessoas, uma ferramenta para fazer chegar recursos de forma rápida simples e segura para quem mais precisa.
A ação chama-se Colabora, Agora 👇 pic.twitter.com/JhQ5KQcEq7
Os cartões podem ser recarregados remotamente sem logística adicional de entrega, e segundo o site mais de 85% já foram recarregados. Os valores podem ser gastos pelas famílias da maneira que acharem melhor, seguindo a premissa de que os indivíduos sabem melhor quais são suas necessidades.
Além disso, os cartões são criados com parceiros e líderes comunitários, juntamente da instituição Phi – Filantropia Inteligente, do Banco Itaú e Credicard, além do G10 Favelas e Grupo Sal, que, em parceria com voluntários, farão a distribuição dos cartões.
“Nosso objetivo é emitir 20 mil cartões e realizar 2 cargas adicionais de R$ 200,00 atendendo assim cerca de 100 mil pessoas.” – João Amoêdo, no Twitter
Contudo, o Partido Novo não se coloca contra uma renda básica governamental para quem vive na miséria, como esclarece uma publicação no Facebook. No mesmo post, o partido chama a proposta de renda universal de “sem sentido”, alegando que não haveria recursos para pagar um certo valor para todo mundo.
A proposta de renda universal, conhecida no exterior como UBI (Universal Basic Income) já foi defendida pelo pré-candidato à presidência dos EUA e pró-Bitcoin Andrew Yang, que logo desistiu de sua candidatura.
Renda Brasil deve substituir Bolsa Família e outros programas sociais
Enquanto isso, o governo federal se prepara para substituir o Bolsa Família pelo Renda Brasil, que deve pagar de R$250 a R$300. Com ele, o governo quer expandir a cobertura do programa social e aumentar o valor pago, que hoje é entre R$100,00 e R$50,00.
“O auxílio vai começar a descer e vai aterrissar no renda básica. Vai juntar o abono salarial, o Bolsa Família, mais dois ou três programas focalizados e vai criar o Renda Brasil. E vai ser acima do Bolsa Família. Amplia a base, são os 26 milhões do Bolsa Família mais os 10 milhões de brasileiros que eram invisíveis. E vamos ampliar também a cobertura”, destacou Guedes.
Entretanto, Guedes quer diminuir o Renda Brasil por meio da geração de empregos, para isso ele quer dar suporte para quem quiser começar a trabalhar e não quer perder o suporte assistencial do Estado:
“Quando cair, o brasileiro vai para o Renda Brasil. Mas queremos estimular ele a trabalhar de novo e sair do programa assistencial. O medo das pessoas de sair para começar a trabalhar era perder o Bolsa Família. Mas nós vamos fazer a conversão instantânea. Se não conseguir levantar e cair de novo, garante o Bolsa Família. Se conseguir, quer estimular”, disse Guedes.
E aí, você acha positiva a medida do Novo? E o Renda Brasil do Paulo Guedes? Deixe nos comentários sua opinião.