O interesse do varejo no Bitcoin está aumentando depois que a criptomoeda atingiu sua marca histórica em dólar em diversas exchanges no exterior no início desta semana.
De acordo com dados fornecidos pelo Google Trends, a quantidade de pesquisas pela criptomoeda “Bitcoin” subiu para o maior nível em quase 34 meses. No entanto, a diferença para os níveis de 2017 ainda é notável, quando a criptomoeda alcançou os mesmos níveis de preço atuais, conforme mostramos no artigo “O que pesquisas no Google e dados dizem sobre o preço do bitcoin?“
Tanto a entrada do PayPal no mercado de bitcoin no final de outubro quanto a rápida recuperação do Bitcoin para suas antigas máximas foram amplamente cobertas pela grande mídia em todo o mundo.
Os dois eventos finalmente acordaram os investidores de varejo adormecidos que possivelmente nem souberam dos altos e baixos do Bitcoin nos últimos três anos.
E, no entanto, os volumes de pesquisa não estão nem perto dos níveis de dezembro de 2017, quando o Bitcoin assumiu a posição da Coreia do Norte para se tornar o segundo termo de notícias mais popular do ano – perdendo apenas para o furacão Irma.
O mesmo se aplica ao maior rival do Bitcoin, Ethereum, que também está longe de seu pico de interesse de pesquisa em janeiro de 2018.
A empresa de análise de dados focada em blockchain Chainalysis descobriu recentemente que a alta foi impulsionada por norte-americanos ricos que tendem a manter a criptomoeda em vez de negociá-la ativamente como em 2017.
Há mais entradas líquidas do Leste Asiático que chegam às bolsas americanas, o que representa uma grande mudança no mercado, de acordo com Ciara Sun da Huobi Global Markets:
“O súbito influxo de interesse institucional da região da América do Norte está levando a uma mudança no mercado de bitcoin, que está reequilibrando as alocações de ativos em diferentes bolsas e plataformas.”
No Brasil, as pesquisas de Bitcoin atingiram seu nível mais alto desde outubro de 2019.