Está repercutindo na mídia internacional o que os brasileiros já sabiam, a empresa Velox 10 é uma pirâmide que acabou de dar um exit scam no Quênia e no Brasil.
Entenda o que aconteceu.
Quem é a Velox 10?
O golpe financeiro prometia lucros de até 4.000 dólares por mês (dependendo do plano), eles divulgavam que faziam trade com criptomoedas (bitcoin e outras) e forex, nada mais longe da verdade.
A realidade era que o a Velox 10 usava o dinheiro de participantes novos para pagar os antigos, assim criando um esquema ponzi.
A pirâmide foi criada em 2017, pouco antes da época em que o bitcoin teve sua máxima histórica. O esquema cresceu e Ricardo Rocha, seu criador, fundou uma empresa de fachada em Singapura e expandiu as operações para o Quênia.
No Brasil o golpe já estava sendo executado desde o ano passado, milhares perderam dinheiro com o sumiço da Velox 10 Brasil. Podemos ver alguns comentários no site Reclame Aqui sobre a execução do golpe há mais de 1 ano.
Um usuário se dá conta de que caiu em um golpe e perdeu R$5 mil:
Milhares de quenianos e brasileiros foram afetados
Nos últimos dias o site da Velox Global saiu do ar e levou consigo o investimento de milhares de quenianos e brasileiros.
Em reportagem feita pelo NairobiNews é contado o caso de uma empreendedora queniana, Esther Muthoni, que chegou a “investir” Sh 3 milhões (algo em torno de R$40 mil) no esquema, ela perdeu a economia de sua vida e conta que está “desesperada” e “confusa”.
O desespero bateu quando o site saiu do ar e o domínio ficou disponível para venda. Não se sabe o verdadeiro tamanho do estrago feito pela Velox, mas estamos certos de que o golpe manchou o mercado de criptomoedas.
Na própria reportagem do NairobiNews o Bitcoin é confundido com o golpe em si.
É sempre bom duvidar de retornos fenomenais, os maiores gênios do mercado financeiro dificilmente conseguem um retorno de 40% ao ano. A Velox 10 prometia 50% ao mês.
Para você que tem alguma dúvida sobre como esses golpes funcionam e quer saber a história e maneiras de se proteger, escute nosso podcast sobre o tema