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Pool de mineração de BTC operava um esquema Ponzi e três são presos

Três da Bitclub são presos

Associados à BitClub Network supostamente deixaram milhares de vítimas com centenas de milhões de dólares em prejuízo em um elaborado esquema Ponzi.

Três homens foram presos sob acusações relacionadas à operação, eles foram acusados de fraude eletrônica e venda de valores mobiliários não registrados, anunciou o advogado Craig Carpenito em conjunto com a acusação.


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O esquema de mineração de rede lesou clientes em 722 milhões de dólares

“Três homens foram presos hoje em conexão com um esquema de mineração de criptomoedas que fraudou os investidores em US$ 722 milhões”, explicou um comunicado de imprensa do escritório do procurador americano.

“Matthew Brent Goettsche, 37, e Jobadiah Sinclair Weeks, 38, são acusados ​​de conspiração para cometer fraude eletrônica e Goettsche, Weeks, e Joseph Frank Abel, 49, são acusados ​​de conspiração para oferecer e vender valores mobiliários não registrados.”

O FBI diz que os cinco atraíram milhares de investidores ao longo dos anos prometendo retornos em uma pool de mineração de Bitcoin. Atualmente somente 3 foram presos.

Promessas de rendimento da pirâmide BitClub

Um dos homens presos, Goettsche, foi particularmente proeminente na acusação redigida, referindo-se a investidores em termos pouco lisonjeiros e supostamente “instruiu outros a manipular os números exibidos como ‘ganhos de mineração’ durante o curso da conspiração”, oficiais da lei alegam.

A acusação lembra conversas sobre o que parece ser o clássico Ponzi, só conversa fiada e promessas pouco realistas. Porém, a BitClub usava a mineração de Bitcoin para enganar os clientes, e eles realmente mineravam, eram uma das grandes pools que apareciam na rede do Bitcoin.

Weeks, outro homem preso, aparentemente tinha receios, e “enviou um e-mail em junho de 2017 a Goettsche e outro conspirador no qual observou que a BitClub vender cotas de mineração e depois não usar o dinheiro para comprar equipamentos não era certo”.

Atualmente, as acusações entre os homens são de até 20 anos de cadeia por conspiração por fraude eletrônica e 5 anos de prisão por vender títulos não registrados – ambos com multas de um quarto de milhão de dólares cada.

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