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Presidente do BC do Brasil está de olho no mercado Defi

BC Defi

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (07) que a autoridade monetária enxerga em cinco anos a convergência do Pix, do open finance e do real digital.

Também afirmou estar mais atento às plataformas Defi por conta do crescimento desse espaço descentralizado, após já ter dito que o uso de criptomoedas vem sendo muito procurado em um mundo de expansão monetária e já impacta a balança de importações. 

Competição no mercado digital 

Campos Neto participou hoje da videoconferência promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), para tratar da regulação de ‘big techs’.

O BIS Innovation Hub está liderando vários projetos para testar o uso de moedas digitais emitidas pelo estado em transações internacionais. Conforme nós relatamos ontem, a diretora do FMI Kristalina Georgieva referenciou o grupo ao afirmar que as CBDCs são a forma mais confiável de dinheiro digital – ao mesmo tempo que acha difícil pensar em criptomoedas como dinheiro.

 “[É] muito impressionante o quanto a comunidade internacional, os bancos centrais e instituições como a nossa estão agora ativamente engajados para garantir que, neste mundo de digitalização em rápida mudança, o dinheiro seja uma fonte de confiança e ajude o funcionamento da economia, ao invés de [ser] um risco.”

Videoconferência promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) 

Em conformidade com as ideias do Banco de Compensações Internacionais, o presidente do BC do Brasil está trabalhando para digitalizar o sistema financeiro nacional. Segundo ele, o BC optou por antecipar a implantação do Pix para o ano passado a fim de fornecer uma espécie de “terreno comum” para as instituições competirem no mercado digital.

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O presidente também relatou que 40 milhões de brasileiros fizeram por meio do Pix a sua primeira transferência digital na vida.

Presidente do BC observa mais atentamente as Defi

Durante a conferência, novamente Campos Neto afirmou que a compra de criptoativos como investimentos “têm crescido” no Brasil, mas não como meios de pagamento.

Ele também alertou para a necessidade de observar mais atentamente as transações realizadas nas chamadas DeFI, que são as plataformas descentralizadas de finanças.

De maneira simplificada, essas plataformas dispensam corretoras tradicionais e permitem que os investidores negociem entre si de uma maneira mais direta.

“Há muitos dados sendo produzidos e transações sendo feitas nesse espaço” disse Campos em inglês.

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Segundo o presidente do BC, discussões e projetos sobre criptomoedas estão em andamento. Em agosto de 2021, o mandatário lembrou que BC e a CVM estudam a regulação do Bitcoin no Brasil em conjunto, em um evento.

A digitalização do sistema financeiro e os impactos do PIX foram amplamente discutidos durante a videoconferência promovida pelo BIS que está disponível aqui: 

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