Cointimes

Primeiro ETF de bitcoin é lançado na Bolsa de Valores do Brasil

ETF de Bitcoin

A partir desta quarta-feira (23/06), investidores de todo o Brasil podem comprar bitcoin na B3, com acesso a liquidez diária e custódia institucional, sem preocupação com chaves privadas.

De ticker QBTC11, o ETF é exposto somente ao bitcoin e foi lançado pela QR Asset Management, gestora de recursos da holding QR Capital. A listagem na B3 ocorreu durante a cerimônia de ‘Bell Ringing’, que a empresa divulgou em suas redes sociais.

Com o lançamento, o Brasil se torna o segundo país no mundo a aprovar e listar um ETF de bitcoin, ficando atrás apenas do QBTCC no Canadá. Os precedentes abertos por esses países pioneiros podem acabar levando à aprovação de diversos ETFs ao redor do mundo, discutimos em detalhes sobre isso no artigo “Entenda como o primeiro ETF de Bitcoin no Brasil pode mudar tudo“.

De acordo com o CEO da QR Capital, Fernando Carvalho, o ETF de bitcoin é um marco importante tanto para o mercado financeiro quanto para os ativos digitais.

“Observa-se um amadurecimento desta inovadora classe de ativos, e a QR busca desde sua fundação garantir opções seguras e simples de exposição ao bitcoin. O QBTC11 é um marco tanto no mercado financeiro convencional quanto no de ativos digitais por ser um ponto de convergência entre os dois.

O investidor agora tem uma opção regulada, de baixo custo e robusta para se expor diretamente ao mais importante criptoativo do mercado, o bitcoin. Por ser um fundo negociado na B3, o produto possuirá boa liquidez e será amplamente acessível nas plataformas das corretoras tradicionais brasileiras.”

O ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo de investimento que pode ser negociado como uma ação no pregão da Bolsa, eliminando a barreira de conhecimento técnico que era necessário para alguns investidores a terem exposição ao BTC. Agora, o investidor comum pode se expor ao bitcoin comprando uma cota de um fundo regulado pela CVM com R$ 100, através de qualquer corretora.

O conhecimento técnico por trás da custódia segura do criptoativo fica por conta da BitGo, que é a maior empresa de segurança de ativos digitais do mundo, recentemente comprada por US$ 1,2 bilhão pela Galaxy Digital de Michael Novogratz.

A custódia terceirizada, no entanto, é uma faca de dois gumes. Apesar da exposição aos movimentos de alta e baixa do BTC, o usuário não consegue usá-los em nenhum lugar, sua única opção é vender para real e sacar para uma conta bancária. Tecnicamente os cotistas do fundo não serão usuários da rede Bitcoin, mas definitivamente representarão força compradora para o preço da moeda.

Entenda mais sobre o ETF de bitcoin no episódio 27 do Conexão Satoshi, onde contamos com a presença do CEO da QR Capital.

Leia outros conteúdos...

© 2024 All Rights Reserved.

Descubra mais sobre Cointimes

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading