Professor Sul-coreano cria banheiro que converte cocô em energia e está pagando em criptomoeda os alunos que o ajudam a enchê-lo.
Cho Jae-weon, é um professor de engenharia urbana e ambiental do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ulsan (UNIST), que projetou um banheiro ecologicamente correto.
A privada ecológica BeeVi, que transforma excrementos em biogás, usa uma bomba de vácuo para enviar fezes para um tanque subterrâneo, reduzindo o uso de água.
Os microrganismos que decompõem os resíduos em metano, tornam-se uma fonte de energia, alimentando um fogão a gás, caldeira de água quente e também uma célula combustível de óxido sólido.
“Se pensarmos fora da caixa, as fezes têm um valor precioso para produzir energia e esterco. Eu coloquei esse valor na circulação ecológica”, disse Cho para uma entrevista à Reuters.
É possível até fazer os cálculos, de acordo com o engenheiro ambiental. Se uma pessoa comum defeca cerca de 500g por dia, isso pode ser convertido em 50 litros de gás metano no mês.
Esse gás pode gerar 0,5 kWh de eletricidade, e considerando a tarifa da bandeira vermelha de R$ 9,49 por kWh no estado de São Paulo, você poderia ganhar R$ 4,75 usando a privada em um dia. Cho criou uma moeda virtual chamada Ggool, para realizar essas transações. Então cada pessoa que usa o banheiro ecológico ganha 10 Ggool.
No campus da universidade sul-coreana, os alunos podem usar a moeda para comprar produtos, desde café fresco até macarrão instantâneo, frutas e livros.
Então quanto mais eles comem na cantina, mais energia eles são capazes de produzir na privada e consequentemente são pagos com mais criptomoedas. É um bom jeito de guardar dinheiro para pagar os estudos.
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