Em documento oficial enviado à Juíza Federal Analisa Torres do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e a Ripple afirmaram que não acreditam em um acordo no momento.
“Os advogados das partes se reuniram e conferenciaram e, tendo discutido anteriormente um acordo, não acreditam que haja uma perspectiva de acordo neste momento. No entanto, as partes notificarão prontamente o Tribunal se qualquer acordo de princípio for alcançado em relação a qualquer Réu.”
A carta, no entanto, menciona que as negociações de acordo foram realizadas apenas com os diretores de divisão da SEC que já deixaram a agência:
“Os réus concordam com a declaração, mas observam que as discussões anteriores ocorreram sob uma administração anterior e foram principalmente com diretores de divisão relevantes que desde então deixaram a SEC.”
No início de janeiro, o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, revelou que suas tentativas de resolver as acusações da SEC fracassaram.
A Ripple continua tendo uma vaga esperança de que o governo Biden seja mais tolerante com a empresa de blockchain em apuros.
Dito isso, Gary Gensler – que foi nomeado presidente da SEC pelo presidente Joe Biden em janeiro – declarou explicitamente que havia um “caso forte” para que XRP fosse visto como um título.
Em entrevista de 2018, Gensler disse que a empresa que supervisiona o desenvolvimento do XRP ainda detém a maioria dos tokens e faz a maior parte do trabalho para tornar o software e o token valiosos. Isso tornaria a tarefa de convencer a agência reguladora que o XRP não é um título um trabalho difícil.
Caso deve se arrastar pelo menos até agosto
A SEC levou a Ripple ao tribunal no final de dezembro por conta das vendas não registradas da criptomoeda XRP, perseguindo seu maior alvo na indústria de criptomoedas.
A juíza Torres pediu às partes que consentissem em um juiz magistrado em 29 de dezembro, que era um procedimento legal padrão. De acordo com informações da U.Today, porém, a SEC e a Ripple se recusaram a acelerar o julgamento.
O caso terminará não antes de 16 de agosto, o dia em que toda a descoberta deve ser concluída. Uma conferência pré-julgamento inicial foi agendada para 22 de fevereiro.