A redação final do projeto foi aprovada na manhã desta quarta em uma reunião comandada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O presidente passou os últimos três dias nos Estados Unidos.
O governo apresentou a reforma ao congresso às 15h30 e a equipe econômica deu entrevista coletiva aos jornalistas para detalhar mais pontos e tirar dúvidas.
Entre as mudanças que o governo discutiu estão:
- elevação da alíquota previdenciária de 7,5% para 10,5%;
- aumento do tempo para o militar passar para a reserva (de 30 para 35 anos na ativa);
- taxação de 10,5% nas pensões recebidas por familiares de militares.
A apresentação do projeto sobre os militares era uma exigência de aliados de Bolsonaro para a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma da Previdência Social, enviada ao Congresso em fevereiro, ser analisada também.
Economia prevista é de R$ 97,3 bilhões em dez anos na previdências dos militares.
O custo da reestruturação da carreira das Forças Armadas custará R$ 86,85 bilhões. Isso resulta em uma economia líquida que será R$ 10,45 bilhões, segundo o governo.
A proposta vai passar por uma comissão especial, até passar por votação no Plenário da Câmara.