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Relatório indica que Satoshi usava “mais de 48 CPUs” para minerar BTC

Satoshi Nakamoto misterioso

Satoshi Nakamoto – o pseudônimo criador do Bitcoin – pode ter minerado mais de 1,1 milhão de bitcoins se os detalhes de um relatório recente forem precisos. Os primeiros mineradores de Bitcoin, como Satoshi, usavam CPUs para proteger a rede durante a infância do projeto.

+Leia mais: Ex-CEO da Bitmain some com 10.000 máquinas de mineração de Bitcoin

O montante de quase 11 bilhões de dólares de Satoshi

De acordo com um relatório do Whale Alert publicado na segunda-feira, um exame aprofundado do padrão Patoshi coloca a conta do criador de Bitcoin em 1.125.150 BTC em vez da quantidade mais conservadora de 600.000 a 700.000 reivindicadas por estudos anteriores.

Dado o preço atual do mercado à vista, o criador desconhecido do Bitcoin poderia ter cerca de US$ 10,9 bilhões em BTC.

Expandindo a descoberta de 2013 de Sergio Lerner do padrão Patoshi, o Whale Alert alegou ter sido capaz de atribuir mais blocos ao criador do Bitcoin além da altura de 20.000 blocos.

Como parte do documento, os pesquisadores revelaram que a atividade de mineração de Satoshi se estendeu até o bloco 54.316.

Ao determinar a velocidade média de mineração das atividades iniciais de Satoshi – entre o bloco 2.000 e 16.000 – os pesquisadores afirmam ter deduzido os intervalos dentro dos quais o criador do Bitcoin ajustou sua capacidade de mineração à medida que mais participantes entrassem na rede.

Comentando essa descoberta, o artigo diz:

“À medida que mais mineradores “honestos” ingressavam na rede e um ataque de 51% se tornava menos provável, Satoshi conseguiu reduzir gradualmente suas atividades de mineração.

Segundo, Satoshi afirmou que o intervalo ideal entre blocos era de cerca de 10 minutos e, ao controlar poder de processamento suficiente, era possível manter artificialmente este intervalo nessa época em que ou não havia atividade suficiente na rede ou havia atividade demais.”

Segundo o relatório, Satoshi provavelmente usou mais de 48 CPUs por vez para proteger a rede. Além das 48 CPUs ativas de mineração, o criador do Bitcoin também pode ter mantido outros computadores em espera para repelir qualquer ataque de 51% à rede jovem.

Interesse no padrão Patoshi

A imagem completa do montante de bitcoins de Satoshi continua a fascinar os entusiastas de criptomoeda. O tópico ganhou ainda mais atenção em 2020 em duas ocasiões separadas envolvendo endereços que mantinham o Bitcoin minerados em 2009 e no início de 2010.

Há cerca de dois meses, uma carteira movimentou 50 bitcoins que estavam parados desde 2009, inclusive o preço da criptomoeda chegou a cair com medo de que seria Satoshi voltando para inundar o mercado com suas moedas.

Nas ocasiões, os pesquisadores determinaram que as moedas não pertenciam a Satoshi, pois não faziam parte do padrão de Patoshi. Em um caso, um dos primeiros mineradores assinou uma mensagem com um conjunto de endereços que Craig Wright teria dito que pertencia a ele. Serviu como prova criptográfica de que Wright, autoproclamado criador do Bitcoin, estava mentindo e a mensagem o chamava de uma fraude.


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