2018 foi apontado como o ano das stablecoins. Em 2019, apesar de ser sinalizado como ‘risco’ para o sistema financeiro existente pelos federais dos EUA, as stablecoins continuaram a evoluir em ritmo acelerado.
Embora a maioria dos comentários negativos mais recentes tenha sido direcionada para a moeda global proposta pelo Facebook, os participantes do setor foram positivos sobre o futuro da indústria geral de stablecoin.
Rafael Cosman, co-fundador e chefe de engenharia da TrustToken, disse:
“Bem, acho que as stablecoins encontrarão cada vez mais casos de uso e se tornarão mais usadas no mercado convencional e não apenas nos mercados de cripto”.
Cosman, em conversa com o fundador e CEO da Abra, Bill Barhydt, na última edição do Abra Money 3.0, foi perguntado sobre o cenário das stablecoins nos próximos dois anos, à qual ele respondeu:
“Eu também acho que as stablecoins podem começar a ser usadas “escondidas” em mais lugares, digamos nos aplicativos de pagamento, que são pagamentos internacionais e o usuário pode nem perceber que está usando stablecoin.
Há muito crescimento à frente e o crescimento no mercado de stablecoins nos últimos dois anos tem sido tremendo.”
Um grande crescimento em volume
Um estudo recente da TradeBlock sugeriu um aumento no interesse das stablecoins no segundo trimestre de 2019, já que as grandes empresas estavam procurando lançar suas próprias moedas digitais estáveis.
Quase todas as stablecoins viram um aumento não apenas em seus volumes na cadeia, mas também no número de transações. Em termos de transações on-chain, o Tether [USDT] conseguiu superar outras grandes stablecoins este ano.
O espaço de ativos digitais apresentou problemas na frente regulatória e o setor de stablecoin é apenas uma parte dele.
De acordo com Cosman, a Libra do Facebook, apesar de enfrentar fortes ventos contrários dos reguladores, abriu “todos os tipos de portas” com muitas notáveis variantes centralizadas do modelo de negócios de stablecoin em busca de oportunidades.
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