O uso de tokens digitais é um assunto cada vez mais presente em nossa realidade, com propostas de tokenização de ações, tokenização de jogos, tokenização de times de futebol, tokenização de e-commerce e agora tokenização de internet banda larga de celular.
Global Internet Access Network Token
A corrida para construir uma internet segura e descentralizada baseada em criptografia parece estar recebendo um novo competidor de peso.
A fundadora Suruchi Gupta, que lidera o GIANT (Global Internet Access Network Token), disse que sua nova startup está trabalhando para, essencialmente, tokenizar a banda larga, transformando o celular em um ativo digital e os números de telefone em carteiras que podem pagar para usar redes em qualquer lugar.
“Facilitamos muito para que qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo também tenha acesso à Internet de uma maneira muito contínua, consistente e segura, sem ficar presa a um único provedor”, disse ela em uma entrevista.
“As principais empresas de telecomunicações estão demonstrando interesse em se associar”, afirma.
Suruchi Gupta também é fundadora do Wifi Coin, um aplicativo de acesso Wi-Fi pré-pago em voos que aumentou sua base para 120.000 usuários. Wificoin agora está planejando se integrar a pontos de acesso terrestres em um esforço para expandir ainda mais.
De acordo com seu currículo no Linkedin, a fundadora de ambos os projetos possui mais de três anos de experiência em blockchain, além de participação em outras startups, incubadoras e experiência como engenheira de software.
Wifi-Coin é um token ERC-20 – da rede Ethereum, mas de acordo com seu whitepaper pretende ser o token nativo de sua própria rede no futuro.
Essa rede poderia ser a GIANT, apesar de não fazer nenhuma menção ao protocolo.
No whitepaper da WIFI não encontramos informações sobre oferta máxima do token e, portanto, ainda não é possível calcular sua capitalização de mercado nem conhecer detalhes sobre distribuição, inflação, etc.
A moeda é negociada por US$0,30 no momento em que escrevo essa matéria e pode ser encontrada em exchanges como VCC Exchange, DigiFinex e STEX.
É um ativo de alto risco, altamente especulativo e é recomendado cautela aos investidores.
O plano do GIANT não é menos ambicioso do que qualquer outra startup de conectividade dentro da blockchain.
Helium está tentando inicializar uma rede wi-fi com a ajuda de indivíduos dispostos a hospedar hotspots de mineração.
O Nodle – token baseado na Stellar, quer que sua IoT (Internet das Coisas) descentralizada salte entre as conexões bluetooth dos smartphones.
Mas, ao focar em negócios com os gigantes da telecomunicação, em vez de infraestrutura de propriedade do usuário, GIANT talvez esteja apostando que a maneira mais rápida de adoção de rede em massa é trabalhar com os grandes players já consolidados na indústria.
Algumas operadoras já assinaram contrato, disse Gupta, mas ela se recusou a identificar quem são.
Leia mais:
- Bitcoin ainda está em canal de alta, apesar de queda recente
- O que é Nano (XNO), como funciona e como comprar?
- Mercado Livre permitirá compra, venda e custódia de Bitcoin e outras criptomoedas
- Jogo gratuito Syn City de máfia pode explodir no metaverso e levanta US$8M
- Mercado de NFT e Metaverso pode ultrapassar R$1,5tri até 2030, segundo Morgan Stanley
- Amazon se recusa a pagar taxas altas e pode estar se aproximando da Nano
- Nano, Cannabis, Jay-Z e como eles estão relacionados