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Teto dos gastos de 2021 já está estourado, diz banco BTG

Segundo o banco BGT, o teto dos gastos de 2021 já está estourado em 20 bilhões de reais, mesmo sem incluir o novo programa de renda básica.

O governo federal terá sérios problemas para manter os gastos sob controle no próximo ano. Um relatório publicado pelo BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, informa que o teto dos gastos de 2021 já está estourado em 20 bilhões de reais, mesmo sem incluir o novo programa de renda básica discutida pelo pela equipe econômica.

O motivo para essa “armadilha” fiscal está no recente aumento das metas de inflação. Isso ocorre porque o crescimento de uma parte das despesas do Estado está limitado pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a meta de inflação dos últimos 12 meses até junho, e que engloba quem recebe até 40 salários mínimos.

Porém, a correção do salário mínimo é feita com base no INPC, que mede o aumento nas despesas médias de quem recebe até 5 salários mínimos. Esse índice é medido com base nos últimos 12 meses até setembro. Portanto, despesas atreladas ao salário mínimo, como previdência e o salário do funcionalismo terão aumento referente a esse índice.

Como a inflação acelerou de de junho até setembro de maneira repentina, o orçamento de 2021 já conta com um rombo de 20 bilhões, isso se nenhuma despesa adicional for criada. Vale lembrar que é comum o surgimento de despesas extraordinárias no orçamento. No ano de 2019, a estimativa de déficit era de 80 bilhões, contudo esse valor chegou a 250 bilhões. O mesmo ocorreu em 2020.

“A discrepância entre os dois índices e a maior parcela de gastos legalmente indexados e sujeitos ao teto de gastos gera um déficit de aproximadamente R$ 20 bilhões na âncora fiscal em 2021, mesmo sem o novo programa social. Ou seja, independentemente da Renda Brasil, a ativação antecipada e profunda dos gatilhos fiscais é vital para atender ao teto de gastos do próximo ano.“, conclui o relatório.

O Bitcoin

Não é de hoje que os governos têm extranoica dificuldade em conter seus gastos trilionários. A hiperinflação brasileira que se instalou no país de 1960 até 1994 está diretamente ligada ao excesso de gastos que, naquela época, eram pagos com impressão direta de dinheiro. O plano real conteve as impressoras principalmente com a criação de novos e altos impostos sobre consumo.

Desde então, a inflação se manteve mais ou menos sob controle. Porém, o que garante que não passaremos novamente por uma nova hiperinflação? Na prática, a decisão de se imprimir mais dinheiro é puramente arbitrária. Literalmente, o que garante o valor do seu dinheiro é a honestidade e capacidade intelectual de políticos e funcionários públicos.

O Bitcoin é uma alternativa ao dinheiro estatal e uma evolução em si do próprio conceito de moeda. Enquanto governos injetam trilhões no mercado financeiro, sempre vão existir apenas 21 milhões de unidades do bitcoin. As suas regras e conceitos são definidas, mantidas e garantidas pelo seu código e pela criptografia. E aí, você confia mais em políticos ou na matemática? A decisão é sua.

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