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Vacinas da Covid-19 entram em testes, e Ibovespa começa a reagir

Vacina Covid-19

Foi anunciado durante o final de semana dos dias 18 e 19 de julho que duas vacinas contra a covid-19 estarão entrando no estágio de testes no Brasil: com esta notícia, somente hoje o Ibovespa subiu cerca de 1.500 pontos.

Das vacinas, uma está sendo produzida pelo laboratório da China Sinovac Biotech, desenvolvida em conjunto com o Instituto Butantan, e outra da Oxford com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Mais de 120 vacinas estão sendo produzidas e testadas no mundo todo, e muitas delas passaram para a fase 3 de testes em milhares de voluntários recentemente. Por conta disso, é provável que vejamos novos saltos econômicos consequentes do otimismo.

Cientistas de Oxford afirmam que vacina é segura e induz imunidade
Fonte: Twitter

Economia mostra mais sinais de recuperação

Passando o último trimestre em dificuldade para conquistar a marca dos 100.000 pontos mais uma vez, o Ibovespa chegou a nova alta de 104.392 pontos hoje, dia 20, cerca de 16h15.

Pontuação do Ibovespa hoje, dia 20 de julho. Fonte: TradingView.

Seguindo a mesma tendência, o Dólar Americano (USD) também caiu de preço, abrindo o dia a R$ 5,38 e estando atualmente a R$ 5,33.

Valor do USD/BRL hoje, dia 20 de julho. Fonte: TradingView.

Reforma tributária

O anúncio dos testes de vacinas coincidiu, ironicamente, com o anúncio do primeiro passo na Reforma Tributária encabeçada pelo ministro da Economia Paulo Guedes.

Conforme afirmado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), haverá a unificação das taxas de cobrança da PIS e Cofins, conforme relatado pela Folha de S. Paulo.

Atualmente existem duas PECs em tramitação no Congresso: a PEC 45 da Câmara, e a PEC 110 no Senado. Ambos propõem reestruturar o sistema tributário do Brasil em um único imposto. A 45 eliminaria cinco impostos, enquanto a 100 uniria nove em um único.

O valor final do novo imposto que unirá a PIS e Cofins deve ficar, por fim, em torno de 12%. Maia afirmou à Folha, ainda, que não está preocupado com o ritmo da votação, e está otimista de que uma boa proporção dos projetos em andamento serão aprovados.

“O importante é que a gente avance na unificação dos impostos de bens e serviços, porque isso é fundamental para a recuperação e para o aumento da competitividade da economia brasileira”, afirmou à Folha de S. Paulo.

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