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Vídeos vazados da Google mostram manipulação política em favor da esquerda

Google na lupa

Executivos e outros funcionários da Google foram gravados admitindo que a empresa está trabalhando ativamente na censura de opiniões divergentes. Veja também os documentos vazados e o vídeo censurado pelo Youtube.

Não é de hoje que a Alphabet (do conglomerado composto por Google, Youtube e outras gigantes) é suspeita de usar de seu poder sobre bilhões de usuários para influenciar o debate político. Há menos de 1 mês, o Youtube baniu dezenas de canais conservadores e liberais (no sentido brasileiro) sem dar nenhuma explicação. Seria uma perseguição?

Google hackeando eleições?

Tudo não passava de meras especulações, até o projeto Veritas soltar vídeos e documentos bombásticos sobre a atuação da gigante de Mountain View.

No vídeo de 25 minutos são mostrados depoimentos de um funcionário do Google, vídeos filmados em câmera escondida de executivos do alto escalão da empresa

Jen executiva do Google

Em uma das falas filmadas, a executiva Chefe de Inovação Responsável, Jen Gennai, mostra que a Google está trabalhando para “prevenir” a “situação Trump” em 2020.

Elizabeth Warren está dizendo que devemos desmontar a Google. E como, eu a amo, mas ela é muito mal orientada, isso não vai ser bom, vai piorar, porque todas essas empresas menores que não têm os mesmos recursos que nós serão cobradas para evitar a próxima situação de Trump, é como se uma pequena empresa não pudesse fazer isso ”.

Warren é a chefe do partido Democrata no parlamento norte-americano e Jen é a responsável da Google por avaliar a implementação de tecnologias de Inteligência Artifical.

Ela não para por aí, Jen afirma que a Google está trabalhando para evitar a eleição de Donald Trump:

Todos nós fomos ferrados em 2016, mais uma vez não era só nós, foi, as pessoas se ferrou, a mídia de notícias ficou ferrado, como, todo mundo se ferrou por isso estamos rapidamente como, o que aconteceu lá e como podemos impedi-lo de acontecer novamente.”

“Nós também estamos treinando nossos algoritmos, como se 2016 acontecesse de novo, teríamos, o resultado seria diferente?

A Justiça falsa da Google

De acordo com os vazamentos do funcionário informante, o Aprendizado de Máquina Justo é um dos muitos recursos usados pela companhia para avançar em sua agenda política.

Os documentos internos vazados comprovam as afirmações do funcionário. Neles são mostrados como a política de Aprendizado de Máquina Justo modifica os resultados do buscador e o que significa o conceito de “algoritmo injusto”:

O informante mostrou ao Veritas alguns exemplos desse conceito em ação. Pesquisando sobre o escândalo de e-mails ilegais da candidata Hillary Clinton, nenhum resultado sugerido aparece, diferente do que ocorre com Trump:

Na fala de Jen nós confirmamos o viés nada imparcial do google:

“O motivo para lançarmos os princípios da nossa IA é porque as pessoas não estavam colocando aquela linha na areia, eles não estavam dizendo o que é justo e o que é equitativo então nós, bem… nós somos uma grande companhia, nós que vamos dizer isso”

Pouco depois ela complementa:

“As pessoas que votaram pelo presidente atual não concordam com nossas definições do que é justo”

Perseguição aos conservadores

Um dos pontos mais chocantes desse escândalo é a confirmação de que o Youtube está modificando seus algoritmos para minar influenciadores com opiniões conservadoras.

Figuras como Sargon, Dave Rubin, Jordan Peterson, The Red Elephants têm sido perseguidos há meses na plataforma Youtube. Se eles não são banidos, são retirados de recomendados, não são colocados no “Em alta” ou simples não recebem monetização.

Alguns Youtubers brasileiros já reclamaram que suas views estão diminuindo e que a quantidade de vídeos desmonetizados sem motivo só cresce.

O informante jogou uma luz sobre essa perseguição do Youtube:

O que o Youtube fez foi mudar o motor dos resultados de recomendação. E o que o motor de recomendação tenta fazer, ele tenta dizer, bem, se você gosta de A, então provavelmente vai gostar também de B.

Então o conteúdo que é similar ao de Dave Rubin ou Tim Pool, em vez de listarem Dave Rubin ou TIm Pool como você poderia gostar, o que eles estão fazendo é que eles estão tentando sugerir algo diferente, diferentes portais de notícias, por exemplo, como CNN, ou MSNBC, ou outros portais de política de esquerda

$600 bilhões em subsídios

Você poderia dizer que a Google é uma plataforma privada e ela deveria ter o direito de apoiar e manipular seus resultados. Realmente, isso deveria acontecer em uma sociedade livre. Mas a situação da empresa é um pouco diferente daquela imaginada em um livre mercado.

Atualmente eles recebem cerca de 632 bilhões de dólares em subsídios do governo note-americano. São reduções de taxas de propriedade, reembolsos de treinamentos e por aí vai.

Ou seja, a Google recebe vantagens do governo e o pior, a legislação estatal enquadra o buscador como uma “plataforma de livre de publicação de conteúdo”, isentando a organização de tributos e obrigações, mas se formos olhar os documentos, vemos que ele faz uma dura moderação de resultados.

O show de Tucker Carlson na Fox News destacou que a Google não é mais uma plataforma aberta para criação de conteúdo, sendo elegível às mesmas leis que regem os jornais e publicadoras.

Abaixo nós podemos ver um documento vazado no qual a Google apresenta sua metodologia para entrega dos conteúdos:

Fica claro que eles fazem uma forte moderação de conteúdo, não apenas para pesquisar o que poderia ser ilegal, mas para influenciar o debate público.

Just be evil

A Google vem se tornando um monopólio extremamente perigoso. Depois das parcerias com a ditadura cubana, do flerte com a censura chinesa e da parceria para te espionar com a NSA, chegou a hora de manipular as eleições e ganhar poder político.

Parece que a Google se esqueceu da frase que levava no seu código de ética “Don’t be evil”.

O que você acha dessas revelações feitas pelo Project Veritas? Já está na hora de sairmos do google?


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