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Ouro pode subir 80%, diz relatório do Bank of America

Bank of America

Com a explosão da crise fazendo cada vez mais economias sangrarem, os EUA não está perdoando a impressora de dinheiro. O FED (Federal Reserve), por sua vez, já injetou alguns vários trilhões na economia, em estímulos por créditos ou até pela compra de ativos.

Dito isso, cada vez mais pessoas aderem à popularidade de ativos com hedge contra inflação, o mais famoso sendo o Ouro. Tanto transparece essa verdade, que o ouro está chegando a US$ 1.800 a onça pela primeira vez em quase 7 anos.

Preço do Ouro em 20 anos e Preço Máximo em USD
Preço do Ouro em 20 anos e Preço Máximo em USD. Fonte: GoldPrice

O recente ressurgimento dessa tendência vem desde setembro de 2018, quando o ativo era comercializado por US$1.465,70. Atualmente, ele já gira em torno de US$1.715,01, um acréscimo de aproximadamente 10% neste ano, e a escalada não aparenta frear tão cedo.

O valor mais alto que o ativo já conseguiu nos últimos 20 anos foi em agosto de 2011, quando chegou a US$1.889,70 a onça.

“Com a forte retração da produção econômica, os desembolsos fiscais aumentam e os balanços dos bancos centrais dobram, o que pode pressionar as moedas fiduciárias. Os investidores vão buscar ouro.”

Michael Widmer e Francisco Blanch, no relatório “The Fed Can’t Print Gold”

O reinado do ouro

Além disso, segundo previsão da equipe de Michael Widmer, do Bank of America, esse valor pode ultrapassar os US$3.000; ou seja, um aumento de quase 80% do preço desse ativo.

“Outro ponto importante a ser lembrado é que, assim como os bancos centrais estão socializando o risco nos mercados financeiros, os governos estão aumentando seus gastos como nunca antes durante os tempos de paz.

A demanda por investimentos se correlacionou fortemente com os preços do ouro nos últimos anos, e esperamos precisamente que esse grupo de compradores aumente os preços do ouro”.

Afirmou o relatório “The FED can’t print gold” do BoFA

Ainda mais, segundo a análise, é afirmado que o “Gatilho daqui pode ser uma extensão de restrições e do isolamento social nas próximas semanas”.


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