Em meio à crescente incerteza geopolítica e inflação galopante, os bancos centrais ao redor do mundo têm acelerado a aquisição de ouro, buscando fortalecer suas reservas e proteger suas economias. Nos dois primeiros meses de 2023, as compras líquidas de ouro pelos bancos centrais somaram 125 toneladas, marcando o início de ano mais forte desde 2010.
A China lidera a corrida, com 24,9 toneladas adicionadas às suas reservas em fevereiro, totalizando 102 toneladas nos últimos quatro meses.
A Turquia, enfrentando uma inflação elevada e desvalorização da lira, também tem investido fortemente em ouro, adicionando 22,5 toneladas às suas reservas em fevereiro.
Outros países como Índia, Cingapura, Uzbequistão e México também aumentaram suas reservas de ouro.
O Banco Central da Rússia, por sua vez, divulgou suas reservas de ouro pela primeira vez em mais de um ano, revelando um aumento de 31 toneladas desde seu último relatório.
O Conselho Mundial do Ouro (WGC) projeta que as compras líquidas de ouro pelos bancos centrais continuarão em 2023, lideradas principalmente pelos bancos dos mercados emergentes, que buscam equilibrar suas alocações de ouro em relação aos seus pares dos mercados desenvolvidos.
O ouro, mesmo sem respaldar moedas atualmente, continua sendo um ativo valioso no sistema monetário global, devido à sua natureza de “ativo real” e desempenho sólido em tempos de crise.
Isso se reflete nos preços do ouro, que chagaram a bater alta de 13 meses com preço de US$2031 por onça. Alguns especialistas esperam que o ouro volte a testar a resistência de US$2070,00 por onça se a tendência mantiver.
Investidores do mercado de criptomoedas podem comprar o token XAUT, disponível em plataformas como a exchange desncetralizada Uniswap e a corretora Bitfinex nos pares BTC, ETH, USDT e USD. Empresas como a Morgantis Metais e Parmetal oferecem ouro físico em barras para aqueles que preferem.