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Análise do Bitcoin: o que acontece depois do cisne negro?

Cisne negro

Na semana passada o mercado de criptomoedas viveu um evento de cisne negro, envolvendo a FTX. A exchange de criptomoeda que mantinha em seus ecossistema cerca de 130 empresas e um amplo leque de influência entre reguladoras e legisladores nos EUA, faliu e deixou uma dívida de mais de US$ 50 bilhões, além de um rastro de problemas para diversas outras empresas que tinham ativos na exchange.

Como temos dito em todas as nossas análises, o suporte na faixa de US$ 18 mil vinha se mostrando forte e era a partir dele que o Bitcoin (BTC) poderia começar uma nova alta. Porém, o desastre na FTX evaporou este suporte e levou o Bitcoin para a faixa de US$ 15 mil a US$ 16 mil.

Com o suporte de US$ 18 mil perdido e com o caso da FTX ainda longe de ser revolvido, é difícil prever para onde vai o preço do Bitcoin. Além disso, no domingo, 13, foi revelado uma transação ‘duvidosa’ da Crypto.com para a Gate.io fato que levou o mercado a questionar a integridade das duas empresas e também da Huobi (recentemente comprada por Justin Sun, que também é dono da Poloniex e que possui um histórico muito conturbado no mercado de criptomoedas).

Voltando a FTX, nesta semana devemos começar a sentir os efeitos colaterais da falência da empresa, já que outras plataformas, que tinham exposição na FTX, devem começar a sofrer problemas de liquidez. Os touros têm lutado para manter o BTC entre US$ 16 mil e US$ 17 mil para tentar uma recuperação para US$ 18 mil, mas a tarefa não tem sido fácil já que a todo momento surgem novos desdobramentos do caso que pode inclusive culminar com a prisão de Sam Bankman-Fried, co-fundador e ex-CEO da FTX.

Nossa recomendação para a semana é evitar posições alavancadas e reduzir o volume do trade até que a situação indicar uma estabilização, até lá o Bitcoin continua em tendência de baixa e uma queda para US$ 13 mil não está descartada.

No entanto, nem tudo foi ruim na semana. A falência da FTX ocasionou uma corrida de saques em diversas plataformas que cumpriram com todas as solicitações dos usuários (até agora). Além disso, a maior stablecoin do mercado, o USDT, perdeu brevemente seu peg com o dólar durante a semana, mas restabeleceu prontamente sua paridade e não houve qualquer relato de falta de liquidez por parte da Tether.

O mercado de criptomoedas é composto, em sua maioria, por empresas sérias e comprometidas com seus usuários, porém, assim como no mercado financeiro, sempre há aventureiros que acabam prejudicando o ecossistema. Isso já aconteceu diversas vezes no mercado de criptoativos e em todas elas o Bitcoin, depois da tempestade, saiu ainda mais fortalecido e caminhou para altas históricas. Desta vez não será diferente.

Essa análise foi escrita por especialistas em criptomoedas da Bybit e enviada ao Cointimes.

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