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Banco do Brasil se torna primeiro banco estatal do mundo a oferecer ETF de criptomoedas

Banco do Brasil

A estreia do primeiro ETF de criptomoedas do Brasil foi adiada, mas não porque os planos falharam de alguma forma. O Banco do Brasil (BBAS3) está entrando no movimento das emissões de ETFs, seguindo os mesmos passos do Banco Itaú e do BTG Pactual.

Clientes do Banco do Brasil comprando criptomoedas

Segundo carta enviada pela Hashdex aos seus clientes, a instituição bancária estatal poderá oferecer aos seus clientes a possibilidade de adquirirem o HASH11, um ETF composto por 6 grandes criptomoedas.

Dito isso, os clientes do Banco do Brasil podem ter exposição às criptos investindo no fundo, que irá replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI). A carta esclarece que a nova data de estreia do ETF está prevista para 26 de abril de 2021, enquanto a data original era 22 de abril.

Com essa manobra, a instituição bancária torna-se o primeiro banco público do mundo a oferecer esse tipo de exposição.

Os pedidos de assinatura podem ser feitos até 20 de abril, de acordo com a Hashdex, e os únicos que podem fazer isso são os agentes autorizados “que podem fazer isso em seu próprio nome ou em nome dos clientes”.

O Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11) – coordenado pelo Itaú, BTG Pactual e Genial – é composto por criptoativos como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Chainlink (LINK), Bitcoin Cash (BCH) e Stellar (XLM).

HASH11 será negociado na Bolsa de Valores

No geral, o lançamento do ETF supõe outro obstáculo superado em termos de adoção das criptomoedas. As rígidas normas regulatórias da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) restringem a exposição de pequenos investidores ao mercado de cripto devido aos “altos riscos” que ele possui.

Além disso, o fundo Hashdex 100 oferecido no Brasil também é restrito a “investidores profissionais” que detêm mais de 10 milhões de reais em investimentos no mercado financeiro.

Após o lançamento oficial em 26 de abril de 2021, o HASH11 será negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Você imaginaria que o Banco do Brasil seria o primeiro banco estatal no mundo a oferecer exposição aos criptoativos para seus clientes? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

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