A Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo em volume de negociações, anunciou a abertura de dois escritórios no Brasil nesta segunda-feira (3).
Os escritórios são inaugurados em São Paulo e no Rio de Janeiro, dando continuidade a expansão da Binance no país, que está entre os 10 principais da empresa no mundo e é o maior na América Latina.
Em nota enviada ao Cointimes, a Binance afirma que está compromissada com as operações no mercado local e os escritórios abertos são uma demonstração disso.
A abertura dos escritórios no Brasil já era esperada, tendo em vista que o CEO global da Binance, Changpeng Zhao (CZ), anunciou as unidades em março deste ano quando visitou o Rio de Janeiro.
Desde então, a exchange mais que dobrou o time dedicado ao Brasil, que agora supera 150 pessoas, a maioria para atendimento e suporte ao usuário. Ainda em março, a Binance também anunciou o processo de aquisição da corretora Sim;paul, empresa autorizada a operar pelo Banco Central (BC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aquisição está em análise pelo BC.
O anúncio é mais um movimento da Binance no apoio ao desenvolvimento da indústria cripto e blockchain no país e acontece em meio a discussões do marco legal das criptomoedas na Câmara dos Deputados.
A Binance também afirma que atua em total conformidade com o cenário regulatório brasileiro e acredita que a regulação é o único caminho para que a indústria de ativos digitais cresça e alcance o grande público, permitindo que mais pessoas usufruam dos benefícios que as criptos e a blockchain oferecem.
A Binance é a exchange líder no mundo no processo de obtenção de licenças específicas para cripto, com autorizações na França, Espanha, Itália, Dubai, Bahrein, Abu Dhabi e Nova Zelândia, por exemplo.
Além disso, a Binance também criou recentemente um Conselho Consultivo Global, com a presença do ex-presidente do Banco Central do Brasil Henrique Meirelles, para “estimular o desenvolvimento sustentável do setor, analisando as questões mais sensíveis no que tange aspectos regulatórios e de compliance que impactam criptoativos, a blockchain e a Web3.”
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