Bitcoin mira os US$60 mil com aumento da atividade de investidores institucionais e dados positivos de análise técnica. Enquanto isso, moedas como ADA, BNB e XRP derrapam e não acompanham o crescimento do principal criptoativo.
Nesta terça-feira o bitcoin sobe 1,79%, muitas altcoins não acompanham conforme dados do Coingolive:
Investidores institucionais se posicionam
De acordo com dados publicados pela empresa de análise em blockchain Glassnode, a média do tamanho de transação do bitcoin crsceu acima de 1,3 BTC.
“Um aumento do tamanho típico da transação não é sinônimo de valorização de preços, mas indicativo de fluxos de capital maiores e até mesmo institucionais presentes on-chain”, afirmou a Glassnode
Provavelmente os investidores estão se posicionando para o lançamento do ETF de Bitcoin nos EUA. O CEO de uma das maiores empresas de investimentos no mercado de criptomoedas comentou sobre o tema e falou sobre a possibilidade de uma venda massiva antes do dia do lançamento, veja mais na matéria “CEO da Pantera Capital indica dia exato para vender Bitcoin”.
Neste último trimestre também teremos o lançamento da maior atualização do bitcoin nos últimos 4 anos, o Taproot.
Leia também: Taproot está chegando: O que é e como isso beneficiará o bitcoin
“A perspectiva técnica parece estar em sincronia com os dados on-chain de alta, com a média móvel de 100 e 200 dias (MA) no caminho para imprimir um crossover de alta nos próximos dias – o primeiro em 16 meses.” – afirmou o analista técnico da Coindesk Omkar Godbole.
Risco Brasil dispara
No cenário nacional o dólar fehcou o dia com a maior cotação desde abril, ajudando o preço do bitcoin a subir ainda mais nas exchanges de criptoativos nacionais. O dólar turismo fechou a R$5,74 e o comercial a R$5,53:

Segundo o Credit Default Swap (CDS), um instrumento financeiro que serve como seguro contra calotes e avalia os riscos em determinadas operações, mostra uma alta de 24% no acumulado de 2021, um aumento de 13% perante a média histórica de 183,4 pontos.
“Esse cenário também traz mais volatilidade e impacta na redução de projetos para investimento. O número de empresas que deixam para depois de 2022 decisões mais significativas quanto a investimentos e aquisições não para de crescer.” – afirmou o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda José Roberto Mendonça.