Veja quais foram as principais notícias desta manhã de terça-feira e fique informado sobre bitcoin, economia e política.
Bitcoin atinge US$ 50.000 e é capa de grandes jornais
Enquanto no Brasil a criptomoeda se aproxima cada vez mais dos R$ 300 mil, o Bitcoin é capa dos gigantes jornais internacionais Bloomberg e Wall Street Journal. Após a adoção da Tesla de Elon Musk, uma das maiores empresas do mundo, a MasterCard, BNY Mellon e outras empresas estão buscando também uma fatia desse mercado.
Agora foi a vez da Morgan Stanley, empresa global de serviços financeiros com sede em Nova Iorque que revelou a intenção de investir em bitcoin através de uma de suas subsidiárias. “Seja Musk, Mastercard ou Morgan Stanley, o clima, a música e o impulso são impossíveis de ignorar”, disse o sócio-gerente e cofundador da Nexo em Londres Antoni Trenchev à Bloomberg.
E enquanto alguns players da mídia tradicional continuam a atacar o Bitcoin por conta do consumo de energia da mineração, há problemas com essa narrativa conforme explicamos no artigo “Bitcoin bate US$50 mil e está salvando o meio ambiente enquanto isso“.
Dívida cresce em todos os níveis e governos pretendem imprimir muito mais
Em meio a pandemia de coronavírus, agora pela primeira vez as dívidas bancárias superam a metade da renda das famílias brasileiras, especificamente em 51%. O último recorde havia sido de 49,81% em outubro de 2020, e antes da pandemia esse indicador estava em 45,19%.
Bem por conta disso, as conversas sobre a continuidade do auxílio emergencial voltaram à tona tanto em São Paulo quanto no Brasil. De acordo com o Estadão, o prefeito Bruno Covas quer uma prorrogação de 3 meses e uma ampliação de 33% do número de pessoas beneficiadas pela Renda Básica Emergencial, programa que complementa ou substitui o “coronavoucher”.
Em nível federal, o ministro da economia Paulo Guedes quer dispor R$ 30 bilhões para nova rodada do auxílio emergencial, pago em 3 parcelas de R$ 250 para 40 milhões de brasileiros.
Nos Estados Unidos a conversa ainda é mais surpreendente, o objetivo é injetar US$ 1,9 trilhão para aquecer a economia. A proposta ganha força no Congresso americano mesmo com o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) prevendo uma dívida recorde de 107% do PIB até 2031.
E enquanto a impressão massiva de moeda estatal pode dar a primeira impressão de “alívio financeiro” e impulsiona a popularidade de políticos, ela não produz riqueza. Se trata apenas de uma redistribuição que tende a diluir o poder de compra do dinheiro, e possivelmente aumentando a desigualdade social conforme explica o efeito Cantillon.
É por isso que a economia real está sofrendo enquanto as bolsas podem enxergar ganhos nominais. Mas nada se compara com ativos verdadeiramente escassos como o Bitcoin, ouro e prata, que valorizaram expressivamente desde o insano aumento da oferta monetária causada pelos bancos centrais.
Leia algumas das principais matérias completas nos outros jornais:
- Endividamento das famílias brasileiras bate novo recorde – O Antagonista
- Câmara Municipal quer auxílio emergencial para 1,7 milhão em São Paulo – Estadão
- Democratas voltam ao estímulo de Biden com o julgamento de Trump concluído – Bloomberg
- Dívida dos EUA no caminho certo para atingir um recorde de 107% do PIB até 2031, afirma CBO – WSJ
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