O presidente Jair Bolsonaro, durante videoconferência com empresários e parlamentares, aumentou o tom ao prever um cenário quase que apocalíptico para o país. Segundo o presidente, poderemos ter em breve corridas aos supermercados, queima de ônibus, greves e paralisações.
Para Bolsonaro, esse cenário de alta instabilidade econômica e política ocorreria em decorrência das medidas adotadas por prefeitos e governadores para paralisação da economia como tentativa para conter o avanço da pandemia.
Até quando a nossa economia vai resistir? Porque se colapsar, vai ser uma desgraça. O que poderemos ter brevemente? Invasão a supermercados, fogo em ônibus, greves, piquetes, paralisações. Onde vamos chegar?, disse.
Ele destacou seu tom imediatista afirmando que, “Não é uma desabafo. Para mim, isso é uma realidade”.
As falas de Bolsonaro vem na esteira das declarações pessimistas do ministro da economia Paulo Guedes, que declarou que o “Brasil levaria uns 5 anos para virar Venezuela”.
A dívida subiu, mas o tempo inteiro nós tentamos não empurrar tanto o custo para as gerações futuras. A geração que enfrenta uma guerra tem que ter coragem de pagar pela guerra, ela não pode empurrar o custo para frente. Isso nós conseguimos parcialmente fazer. Dizia-se quando começou o covid que a dívida iria para 100% do PIB, ficou em 89.
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Plano B
Um possível colapso econômico, atrelado ao retorno da inflação, poderia impulsionar a utilização do Bitcoin e das criptomoedas no país.
Na história recente, vemos países, como Venezuela, Argentina e Irã passando por crises inflacionárias e instabilidades políticas que alavancaram o uso do criptoativo como um hedge contra a inflação e contra instabilidades políticas locais.
Os mercados acionários e o dólar permanecem estáveis e parece que não foram afetados pelas falas de Bolsonaro.
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