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Brasil é o sétimo país em adoção cripto do mundo

Adoção Cripto no Mundo (mapa)

O Global Crypto Adoption Index (Índice Global de Adoção Cripto) 2022 da Chainalysis foi divulgado, com seu relatório anual, e o Brasil está na sétima posição de adoção cripto do mundo.

Adoção cripto no mundo; segundo Chainalysis

Segundo o relatório publicado pela Chainalysis com base em sua mais recente pesquisa e análise sobre adoção global de criptomoedas, o Brasil é o sétimo país em adoção cripto no mundo.

A colocação no ranking se deu através do Índice Global de Adoção Cripto 2022 (Global Crypto Adoption Index 2022), elaborado pela própria Chainalysis e com resultado de 0,562 para o Brasil (#7) – que fica logo atrás dos Estados Unidos (#5) e Paquistão (#6), mas à frente de Tailândia (#8) e Rússia (#9).

Tabela com os resultados do índice de adoção cripto no mundo.

O índice é calculado a partir da análise de cinco sub-indicadores, onde cada um deles é baseado no uso de diferentes tipos de serviços de criptomoeda pelos países. Foram classificados 146 países, com cada uma dessas cinco métricas, tirada a média geométrica da classificação de cada país em todas as cinco e, em seguida, normalizando este número final em uma escala de 0 a 1 para dar a cada país uma pontuação que determina a classificação geral. Quanto mais próxima a pontuação final do país estiver de 1, maior será a classificação.

Os resultados foram todos equilibrados pela ​​Paridade do Poder de Compra (PPC) per capita de cada país. O que significa que, para dois países com o mesmo resultado bruto em algum sub-indicador, ao ser pesado pelo PPC per capita, os países “mais pobres” são posicionados na frente. Esta medida foi tomada especialmente para equilibrar os resultados de adoção em regiões com moedas locais fracas.

Por exemplo. R$1.000 compra aproximadamente cinco vezes menos bitcoin que US $1.000, então ao observar puramente métrica em BTC, países que usam o dólar (EUA) sairiam muito à frente de países que usam o Real (Brasil).

Os sub-indicadores são os seguintes.

Valores recebido em serviços centralizados

Que classifica cada país pela atividade total de criptomoedas que ocorre em serviços centralizados (como exchanges centralizadas, por exemplo).

Calcula-se a métrica estimando o total de criptomoedas recebidas pelos usuários de serviços centralizados em cada país e ponderando o valor com base no PPC per capita.

O Brasil ficou também na sétima posição (#7) neste sub-indicador, em relação aos outros países.

Valores de varejo recebidos em exchanges centralizadas

O índice anterior mede qualquer atividade relacionada a serviços centralizados, incluindo grandes baleias e institucionais. O objetivo deste novo indicador é filtrar apenas as atividades de “varejo” ou das “sardinhas”, tentando excluir atividade institucional.

Para isso são considerados valores limites proporcionais a US $10.000, ponderados pelo PPC per capita.

O Brasil ficou também na sétima posição (#7) neste sub-indicador, em relação aos outros países.

Volume de negociação em exchanges peer-to-peer (P2P)

O volume de comércio P2P representa uma porcentagem significativa de todas as criptomoedas em mercados emergentes. A Chainalysis então considera os dados disponíveis destas plataformas e estabelece um indicador que será considerado no índice de adoção cripto.

Esta é, de longe, a pior classificação do Brasil, ficando na posição #113, de 146 países.

Valor recebidos em criptomoedas de protocolos DeFi, geral e de varejo

Assim como com os dados de exchanges e plataformas centralizadas, aqui são consideradas duas medidas diferentes. Uma com os valores gerais e outra excluindo-se institucionais, filtrando valores maiores e movimentações de baleias.

Sendo todo o volume de negociação em protocolos DeFi, como plataformas de liquidez e exchanges descentralizadas (DEX), por exemplo.

A classificação do Brasil é a de número #8, entre todos os demais países analisados.

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