A antiga maior holder do banco americano Wells Fargo&Co, a Berkshire Hathaway Inc do megainvestidor Warren Buffett, continua tirando dinheiro de ações bancárias.
A Berkshire Hathaway vendeu mais de 100 milhões de ações, o equivalente a US$2,5 bilhões ou mais de R$10 de bilhões desde junho, de acordo com um relatório publicado na sexta-feira(04/09). Como resultado, a empresa de Warren Buffett agora detém apenas 3,3% das ações do Wells Fargo.
O banco norte-americano reportou um grande prejuízo no segundo trimestre deste ano, foram US$2,4 bilhões negativos. Perdas de crédito e provisões foram as causas, mas também o banco está envolvido com escândalos.
De 2002 a 2016, os funcionários usaram fraudes para cumprir metas de vendas impossíveis. Eles abriram milhões de contas em nomes de clientes sem seu conhecimento, contrataram titulares de contas involuntárias para cartões de crédito e programas de pagamento de contas, criaram números de identificação pessoal falsos, falsificaram assinaturas e até transferiram secretamente o dinheiro dos clientes.
Short the banks?
Mas parece que não é apenas por problemas nas finanças ou no tratamento dos clientes que Warren está se retirando do seu banco favorito.
O investidor reduziu sua participação no Goldman Sachs, JPMorgan, PNC, M&T Bank, Mastercard e Visa. Enquanto comprou uma fatia da empresa de mineração canadense Barrick Gold, apesar das críticas históricas ao metal precioso.
Entretanto, Warren aumento suas posições na Apple, Coca-Cola e Bank of America. Especula-se que Warren esteja prevendo que os efeitos do Covid19 durem mais do que o imaginado por Wall Street.
“Acumular dinheiro e achar a mineração de ouro atraente – sugere que ele vê a crise durar mais tempo e talvez piorar antes de melhorar. Ninguém sabe se será esse o caso, mas Buffett tem seu dedo no pulso da economia por meio de todos os vários setores em que a Berkshire opera: de ferrovias de carga a peças de aviões, apólices de seguro a concessionárias de automóveis, tijolos para construção de casas e Roupas íntimas Fruit of the Loom, produtos químicos industriais para fast food Dairy Queen, joalherias para jatos particulares e muito mais.”
afirma Tara Lachapelle, colunista da Bloomberg
Comprar mais ativos ligados ao ouro faz muito sentido em tempos de crise, mas qual o motio para aumentar a participação na Coca-Cola? Eu explico os detalhes no texto “Quais são as melhores moedas em uma crise?“, vale a pena conferir.
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