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CEO da Smartpay fala sobre rentabilidade e sustentabilidade no mercado cripto

Rocelo Lopes

A fusão (the merge) do ethereum trouxe muitas mudanças ao mercado de criptomoedas, a primeira e mais óbvia foi o desembarque da mineração via PoW, e a escolha pela tecnologia PoS.

Apesar da mudança ter sido favorável ao meio ambiente, as antigas máquinas não têm mais a mesma utilidade e precisarão encontrar novos usos. Onde inseri-las? O que fazer? Qual mercado entrar? Como fica a rentabilidade? 

Diante de tantos questionamentos, o Greentimes, braço de sustentabilidade do Cointimes, conversou com o Rocelo Lopes, CEO da Smartpay, justamente para mostrar como parte da indústria vê a saída do ethereum do cenário PoW e como isso tudo se conecta ao meio ambiente.

Como fica a rentabilidade de outras criptos após ocorrido?

As criptomoedas vão continuar lutando pelo seu espaço, mantendo suas particularidades e atendendo ao mercado. Não é uma informação de preço que vai mudar isso, pois existem mais variáveis envolvidas nessa questão.

Dentro de seis ou sete meses espera-se que o ethereum faça o próximo hardfork para redução do preço do gás (taxas de rede). 

Ademais, há a possibilidade de outras criptos investirem em outras tecnologias onde o ethereum falha. Como é o caso da solução proposta pela Tron, que usou um campo de mensagem com eficiência, onde o sistema de mensageria não só funciona muito bem, como pode ser usado em situações bem interessantes. 

As criptomoedas que usam o mesmo padrão de EVM do ethereum – como Avalanche, Fantom, Polygon, etc –  vão continuar, mas agora enfrentando mais concorrência, segundo Lopes.

O que fazer com os computadores de alto desempenho que foram usados até então na mineração do ethereum?

As máquinas que mineravam ethereum provavelmente vão migrar para outras moedas, e a ethereum classic pode ser uma opção caso alcance bons resultados. Já os GPUs podem ir para um um mercado secundário, onde as placas de vídeo podem ser direcionadas para empresas que precisam de capacidade de processamento (revenda) ou serem usadas para geração de novas placas (reaproveitamento).

Lopes ainda acrescenta que “parte dessas placas pode chegar a países como Angola e Venezuela, seja pela possibilidade de minerar outras moedas, seja pelos baixos custos com energia elétrica”.

Perspectivas futuras x sustentabilidade

Cada vez mais moedas vão migrar para um modelo do tipo stake ou master node para fazer a validação, muito embora o CEO não concorde com este primeiro pelo risco de alguém ter todo o stake ou a sua maioria. Nesse contexto, Lopes lembrou o que aconteceu recentemente com a Binance.

No futuro, vão surgir novas moedas que não vão usar a tecnologia da mineração, e isso vai requerer um menor consumo de componentes como o silício. Ponto positivo para o meio ambiente!

Ademais, “é um erro achar que a mineração de ethereum ao não usar mais placa de vídeo e energia elétrica (da mesma forma) seja favorável ao meio ambiente, pois a maioria dos lugares que fazem a mineração tem sobra de energia elétrica” – salienta o entrevistado.

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