Em uma entrevista de 6 de abril no “Squawk Box” da CNBC, David Solomon, CEO do Goldman Sachs, previu que haveria “uma grande evolução” no meio das criptomoedas nos próximos anos quando questionado sobre se ele gostaria de promover lobby por regulamentações para os legisladores americanos.
Este é um espaço que está evoluindo… Acho que haverá uma grande evolução na forma como isso evoluirá nos próximos anos.
Apesar dos obstáculos regulatórios “significativos”, o Goldman Sachs está procurando maneiras de oferecer suporte às criptomoedas para seus clientes devido ao crescente aumento da demanda. Solomon chegou a dizer que seu banco pensa nos criptoativos “de forma proativa”.
De modo semelhante, a diretora de ativos digitais do Goldman, Mary Rich, afirma que os investidores estão olhando para as criptomoedas como uma proteção contra a inflação ou como a nova Internet:
Há um contingente de clientes que está olhando para esse ativo como uma proteção contra a inflação, e o cenário macro do ano passado certamente contribuiu para isso. Há também um grande contingente de clientes que, de alguma forma, sentem que estamos no início de uma nova Internet e estão procurando maneiras de participar desse espaço.
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Mary também disse à CNBC que o banco pretende lançar serviços para investimento em Bitcoin já no segundo trimestre de 2021, além do interesse em outros produtos financeiros envolvendo criptomoedas.
O Goldman decidiu dar mais uma chance à sua mesa de negociação de criptomoedas no mês passado, depois de arquivá-la em 2018. Um dos principais bancos dos EUA também está se aventurando com a custódia de ativos digitais.
O Goldman também apresentou documento junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, solicitando permissão para a criação de um ETF para a exposição ao mercado de criptoativos.
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