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Conheça The Graph (GRT): o “Google” das criptomoedas

GRT The Graph

Conhecido como “Google das criptomoedas”, o criptoativo The Graph (GRT ) tenta resolver diversos problemas de pesquisa e indexação de blockchains

Veja o vídeo abaixo para uma introdução sobre o GRT ou/e continue no artigo para entender mais profundamente sobre o tema:

O Google das criptomoedas? Isso faz sentido?

Você já precisou pesquisar sobre uma transação de bitcoin ou de outro criptoativo? Então sabe que muitas vezes é necessário ir para sites centralizados ou baixar centenas de gigas em blockchain. 

Essas soluções são problemáticas para empresas e criadores de aplicativos descentralizados por diversos motivos, dentre eles:

  • Para os Dapps: a centralização de dados em um site pode se tornar um ponto de falha em aplicativos descentralizados que necessitam de informações íntegras.
  • Para as startups: confiar em uma solução centralizada também pode ser um ponto de falha e muitas vezes guardar terabytes de dados é inviável para startups. 

Os blockchains têm um sério problema de escalabilidade: se todas as transações são adicionadas em blocos, o quão custoso seria manter uma cadeia de blocos com as transações do mundo todo? 

Apesar de alguns blockchains terem limites, eles acabam se tornando enormes. É o caso da Ethereum, plataforma que conta com mais de 900 GB de dados. Guardar, validar e pesquisar transações pode se tornar uma tarefa hercúlea.

Como resolver esse problema? A equipe de desenvolvimento do The Graph criou uma arquitetura para validar, indexar e buscar dados em blockchains de forma distribuída. 

O que é The Graph GRT?

O The Graph é um protocolo de infraestrutura para a web3.0, que permite a descentralização de chamadas de API e das queries.

“Hoje, os desenvolvedores podem executar um Nó gráfico em sua própria infraestrutura, ou podem construir em nosso serviço hospedado. Na rede The Graph, qualquer Indexador poderá apostar em Tokens Graph (GRT) para participar da rede e ganhar recompensas por indexar subgrafos e taxas para servir consultas nesses subgrafos.”

Os subgrafos são categorias de dados que os nodes interessados em prestar o serviço de consulta de dados podem guardar. Os subgrafos fazem parte dos dados totais de um blockchain, sendo um subconjunto de dados. 

Imagem que ajuda a entender o The Graph

Pagando em GRT, os consumidores de dados poderão fazer consultas aos subgrafos de interesse usando a linguagem GraphQL via API. 

exemploda linguagem GraphQL do The Graph

Como funciona o GRT?

O The Graph utiliza uma arquitetura complexa para diminuir os riscos de segurança e problemas de integridade dos dados. Isso é feito com um alinhamento de interesses entre diversos participantes da rede. 

São 6 categorias de participantes:

Categorias do GRT em gráfico
  • Consumidor: os consumidores pagam para os Indexadores por chamada de API. Usuários comuns, assim como empresas e Dapps, provavelmente serão consumidores.
  • Indexador: são operadores de nós, eles guardam os dados e categorizam, recebendo GRT pelo trabalho. 
  • Curadores: curadores usam os $GRTs como indicadores da qualidade de um determinado subgrafo. Os curadores são recompensados de acordo com sua habilidade de prever quais subgrafos terão demanda. 
  • Delegadores: colocam em risco (stake) os GRTs para indicar a qualidade dos nós e recebem uma porcentagem das taxas sem rodar um nó. 
  • Pescadores: ganham dinheiro ao perceber dados errados nos indexadores.
  • Arbitradores: são escolhidos por processo de governança do protocolo e resolvem conflitos entre pescadores e indexadores.

Para garantir a disponibilidade de dados foi criado um Oráculo que procura pelos grafos e nós, sendo que os indexadores não disponíveis não ganharão recompensas. 

Pagamentos:

Para facilitar os pagamentos de diversas chamadas de API a equipe de desenvolvimento do The Graph está desenvolvendo uma camada usando canais de pagamentos, tecnologia semelhante à usada pela Lightning Network do Bitcoin.

“Nossa camada de pagamentos foi projetada para minimizar a confiança entre o consumidor e o Indexador. Os canais de pagamento são uma tecnologia que foi desenvolvida para pagamentos escaláveis, off-chain e minimizados por confiança. 

Envolve duas partes que bloqueiam fundos em cadeia em um depósito onde os fundos só podem ser usados para trocar fundos fora da cadeia entre eles até que uma transação seja submetida em cadeia para retirar fundos do depósito.”

Os pagamentos são feitos de acordo com condicionais de envio de dados, dessa forma, o consumidor de dados tem mais segurança.

Preço do GRT e economia

A economia do The Graph gira em torno do token GRT, usado para o pagamento dos indexadores, curadores e outros stakeholders. 

Haverá no máximo um total máximo de 10 bilhões de GRT emitidos, dos quais 4,7 bi já estão em circulação. Novos tokens são gerados a uma inflação de 3% anualmente e 1% das taxas ganhas com pagamentos aos indexadores são queimadas. 

Apesar da política saudável de inflação, adoção de 2,3 mil subgrafos, 200 indexadores e 400 curadores, os preços estão caindo, conforme mostram os dados do Coingolive sobre GRT:

Histórico de Preço GRT

Onde comprar GRT? 

Para comprar e negociar GRT você pode acessar a Novadax, depositar na moeda brasileira via PIX e comprar diretamente o toke3n. 

Exchanges como a Binance também oferecem GRT, contudo, em outros pares como GRT/USDT. 

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