Em setembro de 2022 o setor de energia solar teve muitos motivos para comemorar, pois foi batido um recorde no que se refere à capacidade instalada no país.
Esses resultados são assinados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), e analisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que, inclusive, acrescentou que essa capacidade pode dobrar até 2023.
Nos primeiros nove meses de 2022, a capacidade instalada total (usinas e sistemas próprios de geração) passou de 13 GW para 19 GW, o que representa um aumento de 46,1%. Esse dado coloca a energia solar na terceira posição no ranking da matriz elétrica brasileira, cujas primeiras posições são ocupadas pelas fontes hidrelétrica e eólica, respectivamente.
Esse sistema de geração própria é representado pelas placas solares fixadas em telhados e fachadas, que experimentaram um crescimento de 54% entre janeiro e setembro de 2022.
Esses números também podem ser explicados pelos incentivos dados pela lei 14.300/2022,que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica e o Programa de Energia Renovável Social.
De acordo com este regulamento, o consumidor interessado pagará uma tarifa mais barata até 2045, caso faça a instalação dessas placas até o ano que vem (2023). Isso vale tanto para as pessoas físicas quanto jurídicas.
Como resultado prático, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de carbono e reduziu os impactos sobre os recursos hídricos. Já no que diz respeito a oportunidades, essa fonte captou mais de R$ 99,7 bilhões em investimentos para o país – de acordo com a ABSOLAR.
Estratégias da indústria em prol da sustentabilidade
Economia circular, mercado de carbono, conservação das florestas e energias renováveis são parte da estratégia de sustentabilidade (agenda) da nossa indústria.
Davi Bomtempo, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade do CNI, informa que essa transição energética pode ser feita tanto através de fontes renováveis, como pela otimização de processos produtivos. Muitas empresas, inclusive, têm investido nessa temática pois desejam usar menos energia para obter o mesmo resultado.
Uso de fontes renováveis na mineração cripto
Conforme já publicado aqui no Greentimes, página verde do Cointimes, a mineração de bitcoin é muito intensiva no consumo energético, justamente pela grande capacidade computacional necessária para criação de novas unidades ou blocos de BTC.
Inclusive, esta é uma das grandes críticas que a atividade enfrenta – seu impacto ambiental. O uso de fontes renováveis pode ajudar os mineradores com os custos de produção, mas também promover uma importante mudança tecnológica para a indústria como um todo.
Fonte: Indústria Verde
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