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CVM vê irregularidades no mercado de tokenização e orienta com novo Ofício

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou um Ofício Circular esclarecendo a provável natureza de valor mobiliário dos chamados “Tokens de Recebíveis” e “Tokens de Renda Fixa” (TR), que muitas vezes são ofertados por exchanges de criptoativos.

A entidade reguladora observa que, embora a tokenização não esteja sujeita a prévia aprovação ou registro na autarquia, emissores e ofertas públicas de tokens podem estar sujeitos à regulamentação aplicável do órgão.

O órgão estatal alerta que, caso os tokens se caracterizem como valores mobiliários, normas sobre registro de emissores, ofertas públicas e intermediação devem ser respeitadas.

A utilização de tecnologias como a DLT (Distributed Ledger Technology) na emissão não descaracteriza a natureza do título enquanto valor mobiliário.

CVM vê irregularidades no mercado de tokenização brasileiro

A circular também destaca que observou o mercado de tokenização e encontrou irregularidades.

…foram detectadas emissões e ofertas públicas de TR (Tokens de Recebíveis) representativos, vinculados ou lastreados em direitos creditórios que, no entendimento da referida área técnica, possuem características de valores mobiliários, sem que houvesse o atendimento às normas aplicáveis ao mercado de capitais

Impacto no mercado brasileiro

As empresas focadas em tokenização já sentiram o impacto da circular.

Segundo o site Blocknews, a tokenizadora Liqi pausou as ofertas de TRs. O fundador da empresa disse que não concordava com a posição da autarquia.

As exchanges consultadas pelo Cointimes ainda estão entendendo os impactos da circular.

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