Vítimas que supostamente foram levadas ao golpe pelo ex-presidente da Record RJ perderam cerca de R$8,7 milhões para o Faraó dos Bitcoins.
Em mais um desdobramento do esquema de fraude financeira liderado por Glaidson Acácio dos Santos (GAS), o “faraó dos bitcoins”, o ex-presidente da RecordTV no Rio de Janeiro foi destituído de seu cargo no RJ e movido para a filial de Goiânia, em outro cargo executivo.
O ex-presidente da Record, Fabiano Freitas, assim como o faraó dos bitcoins, também é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
Segundo a coluna de Ricardo Feltrin, no Uol, encontraram um vínculo entre os dois ex-pastores no golpe orquestrado por Glaidson (faraó), que hoje se encontra preso.
O vínculo envolve Fabiano Freitas sendo o responsável por atrair mais de 160 fiéis da Universal e também funcionários da RecordTV para o esquema do faraó dos bitcoins, com promessas de rendimento de 10% ao mês. As movimentações de GAS superam R$38 bilhões e estimativas mostram que a atuação do ex-presidente da Record rendeu à fraude mais de R$8,7 milhões.
O diretor de dramaturgia da emissora, Anderson Souza, perdeu mais de R$100 mil. Até mesmo Wagner Montes, que faleceu em 2019 está na lista de vítimas, tendo perdido mais de R$150 mil.
O bispo Renato Cardoso foi uma das figuras religiosas que alertou os fiéis e outros conhecidos da TV Record sobre as red flags que envolviam o Faraó do Bitcoin e o ex-presidente da Record, mas isso não foi suficiente e muitos ainda foram atraídos para a fraude, em busca de altos rendimentos, além de confiar nas figuras religiosas e lideranças executivas em cargos de confiança.
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