Confira as principais jogadas nos mercados tradicionais, de cripativos e na política com os destaques noticiosos.
Economia e criptoeconomia: Aversão ao risco aumenta com medo da inflação
“Com grande parte do movimento nos rendimentos devido à melhora das perspectivas de crescimento e à reabertura das perspectivas, o apetite ao risco está se mantendo”, disse Esty Dwek, chefe de estratégia global da Natixis Investment Manager Solutions para a Bloomberg. “O ritmo e a escala do movimento nos rendimentos são mais importantes do que o nível absoluto, sugerindo que, enquanto o movimento for gradual, os ativos de risco devem ser capazes de absorvê-los.“
O bitcoin sentiu essa versão ao risco na última semana e acumula queda de -16,98% nos últimos 7 dias, com sua volatilidade de preço próximo da sua alta de 10 meses. Se por um lado isso é negativo para quem recebe a criptomoeda como meio de pagamento, do outro é ótimo para os traders de curto e médio prazo.
A disparada do dólar para os níveis de novembro de 2020 ajudou a amortecer a queda no preço do Bitcoin no Brasil. Com as expectativas de inflação subindo nos EUA, a política monetária pode ser reajustada pelo FED, de forma que o dólar tenderia a ganhar força contra o real (BRL).
Já a pressão inflacionária no Brasil pode subir por aqui conforme o preço das matérias-primas valoriza, as cotações em dólar das 19 principais commodities subiram em média 40%, de acordo com o índice Commodity Research Bureau.
Agenda:
- 01/03/2021 | Hardfork da Cardano: O update introduz tokens nativos e suporte para múltiplos ativos. Falamos mais sobre esta criptomoeda no Conexão Satoshi – Cardano vai derrubar o Ethereum?
- 01/03/2021 ás 15:00 | Dados da balança comercial de fevereiro no Brasil
A capitalização de mercado dos criptoativos subiu em US$90 bilhões entre ontem e hoje, com pequena valorização do Bitcoin, ETH e principais altcoins.
O BNB dispara 16% com a entrada de novos DeFis na Binance Smart Chain (BSC) como a 1inch exchange.
Política: Lava jato anulada “de cima a baixo”
Resumo: A Lava Jato pode ser destruída “de cima a baixo” em um julgamento acontecerá no plenário virtual do STF do dia 5 ao 12 de março, enquanto Bolsonaro acredita que Brasília sustenta o Brasil e os liberais se decepcionam com o governo.
“Na semana passada, a interferência de Jair Bolsonaro na presidência da Petrobrás produziu uma nova onda de decepção. Além dos efeitos devastadores sobre a empresa, com prejuízos muito concretos para as centenas de milhares de acionistas minoritários, a ordem para mudar a chefia da empresa consolidou a percepção de que Jair Bolsonaro não tem nenhum compromisso com a agenda liberal proposta na campanha de 2018. Não há mais nem mesmo o cuidado de manter as aparências.” – Editorial do Estadão
“Edson Fachin teme que “uma eventual derrota de Sergio Moro no caso da suspeição do ex-juiz, pedida pela defesa de Lula, pode contaminar a operação de cima a baixo”, diz o Estadão.” – O Antagonista
O presidente da república mistura, sem explicar, todos os repasses federais (até os obrigatórios pela CF) e fala que mandou R$ 40 bilhões pro RS. Se a lógica é essa, fica a dúvida: como o RS mandou pra Brasília 70bi em impostos federais, cadê os nossos outros 30bi que enviamos?
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) March 1, 2021