Um dos maiores donos de bitcoin do mundo é o governo chinês, o país asiático conta com ao menos 194 mil bitcoin em caixa. O que aconteceria se os chineses quisessem derrubar o mercado de criptomoedas?
Em 4 de dezembro de 2020, a corte da província chinesa de Jiangsu condenou a 11 anos de prisão o criador da pirâmide financeira PlusToken. O esquema iludiu 2 milhões de chineses e resultou na apreensão de 194 mil bitcoins, segundo Ki Young Ju – CEO da empresa de análise em blockchain CryptoQuant.
“CURIOSIDADE: O governo da China 🇨🇳 é uma baleia das criptomoedas.
As autoridades chinesas apreenderam 194 mil BTC, 833 mil ETH e outros do golpe PlusToken em 2019. Eles deixarem esses ativos no valor de US$ 6 bilhões no Tesouro Nacional.” – tuitou Ki Young Ju.
Em comparação, a empresa norte-americana com mais bitcoin tem “apenas” 130 mil moedas e a gigante Coinbase 9.000.

Controle: imagine se 194 mil bitcoins forem despejados no mercado?
De acordo com o mesmo analista, o governo chinês provavelmente ainda não vendeu esses bitcoins por dois motivos: diversificar o portfólio do Tesouro e ter controle sob os mercados de criptomoedas.
Mas não seria incomum a venda de criptoativos para fortalecer o caixa em moeda estatal, o governo americano, por exemplo, já vendeu milhares de bitcoins no passado.
Mas o impacto da venda de tantos bitcoins pelo governo chinês seria devastador, o preço do criptoativo poderia facilmente cair para a mínima histórica dos últimos anos. Vale lembrar que com a implosão da Terra Luna/UST foram liquidados 80 mil bitcoins e o preço caiu de 30 mil dólares para 17 mil.
Os 194 mil BTC equivalem a R$17 bilhões, isso significa 0,92% de todos os bitcoins que serão emitidos até ~2140.
Por algum motivo os chineses estão realmente destinados ao bitcoin. Mesmo após banir mineradores e exchanges da criptomoeda, eles ainda são uma das maiores baleias do mercado.
