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Hackers roubaram mais de US $3 bilhões em cripto neste ano

Hacker tenta extorquir desenvolvedor brasileiro

Criminosos e mundo cripto são atualmente quase sinônimos, considerando o elevado número de golpes e hacks cometidos quase que diariamente. Em 2022, esses criminosos conseguiram se superar, quebrando os recordes de anos anteriores. Com 3 bilhões roubados em 2022, eles tiveram um ano bastante produtivo.

Bilhões de dólares foram movimentados através de hacks de cripto

Um relatório da Forbes detalha os hacks de 2022 e o quanto os hackers conseguiram roubar apenas neste ano. Citando um relatório da Chainanalysis, ele explica que, ao longo do ano, hackers roubaram 3 bilhões de dólares, somando-se 125 ocasiões. A maior parte foi em cima das finanças descentralizadas (DeFi). 

Embora a indústria cripto ainda seja relativamente jovem, o espaço DeFi é mais jovem ainda, apenas atingindo proeminência há cerca de um ano. Isso significa que os protocolos de segurança ainda não foram completamente bem estabelecidos, abrindo espaço para que atacantes os explorem para benefício próprio. O fato de que esses protocolos DeFi são promovidos um atrás do outro e sem testes de segurança adequados não ajuda muito.

O relatório especifica quais foram as plataformas que perderam mais com esses ataques. Um fato alarmante é que 1,48 bilhão de dólares foi perdido em apenas cinco ataques. Eles incluem a Ronin Network, cujo ataque roubou 625 milhões e foi atribuído a hackers norte-coreanos.

O próximo é a Wormhole Network, que perdeu incríveis 325 milhões. Outros 190 milhões foram roubados quando a ponte Nomad foi atacada alguns meses atrás, no terceiro maior ataque do ano. Em quarto lugar vem a Beanstalk Farms, que perdeu 182 milhões, e em quinto vem a Wintermute, que viu bandidos surrupiarem 160 milhões.

Juntos, esses cinco ataques representaram quase metade dos fundos perdidos para hackers neste ano.

A Binance também teve um gostinho do problema quando uma vulnerabilidade da ponte que conectava a BSC à Beacon Chain foi explorada. Inicialmente, foi relatado que os hackers haviam levado mais de 500 milhões, mas a corretora foi capaz de recuperar alguns desses fundos, resultando numa perda final de cerca de 110 milhões. Entretanto, a corretora em si não foi atacada.

Agora, em relação às corretoras centralizadas que foram diretamente atacadas, a FTX vem em primeiro lugar, quando transações não autorizadas na corretora levaram mais de 600 milhões em novembro. A Crypto.com vem em segundo, com um hack de 35 milhões que foi executado cerca de 11 meses antes. O Departamento de Justiça dos EUA, segundo algumas fontes, está atualmente investigando o hack da FTX. Por sorte, esses foram os únicos hacks a corretoras centralizadas neste ano, sendo que elas custodiam consideravelmente mais criptomoedas do que suas contrapartes descentralizadas.

Traduzido e adaptado do Bitcoinist. 

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