O arquipélago de Fernando de Noronha está enfrentando muitos desafios com a presença de ratos na sua segunda maior ilha (Ilha da Rata), e precisará passar por uma desratização.
De acordo com Ricardo Araújo, coordenador de Pesquisa, Monitoramento e Manejo do ICMBio, a Ilha da Rata é um local de descanso de aves migratórias e as espécies têm o costume de fazer seus ninhos no chão. O problema é que os roedores se alimentam dos filhotes dessas aves, e isso causa um desequilíbrio que precisa ser observado.
Em 2017 esse mesmo problema já tinha ocorrido no arquipélago, na Ilha do Meio, que chegou a abrigar 12 mil ratos dentro de 15 hectares. Na ocasião, a predação foi tão intensa que o ICMBio também precisou fazer esse trabalho de controle.
Atualmente, essa operação na segunda ilha de Noronha precisa chegar ao número total de roedores, e para ajudar nisso serão distribuídas 20 armadilhas com iscas para marcação.
“Nós soltaremos os ratos para fazer uma nova captura, na sequência. Só assim saberemos o comportamento do animal e o espaço que ele percorre. Com isso, poderemos fazer a distribuição do veneno, na segunda fase da ação”, declarou Araújo.
A aplicação desse veneno só vai acontecer entre setembro e outubro, época em que a vegetação está mais seca.
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