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Imóveis tokenizados em blockchain alcançam R$155 milhões

Imóvel tokenizado em blockchain

Pela primeira vez os imóveis tokenizados em blockchain ultrapassaram os R$150 milhões em propriedades, segundo relatório Security Token Market Real Estate publicado em julho de 2021 pela Security Token Market (STM). 

O marketcap do mercado imobiliário chegou aos US$31 milhões de acordo com o somarket.com, com diversas propriedades e empresas chegando no setor.

Dentre as propriedades com maior market share está o St Regis Aspen Resort na cidade de Aspen, Colorado – USA, com US$21 milhões tokenizados. O Aspen Resort é um hotel de luxo que oferece a Aspen Coin, moeda que dá diversos benefícios para os donos. 

Uma das principais empresas trabalhando no setor é a RealT, que permite o investimento em propriedades por menos de US$50. Os tokens da RealT podem ser negociados na exchange descentralizada Uniswap e os pagamentos são feitos na stablecoin programada xDai, quem aluga paga em stablecoins como USDC e TUSD.

Imóvel tokenizados em blockchain

Casa tokenizada pela RealIT

Possibilidades do mercado imobiliário em blockchain

De acordo com a empresa de análise de dados MSCI, o mercado de imóveis tem um marketcap estimado total de US$10,5 trilhões, o número é 60% maior que o tamanho em 2010. 

A integração entre blockchain e esse enorme mercado abre diversas oportunidades, como a criação de yield farming para os shareholders dos imóveis, moedas específicas para locatários e até mesmo empréstimos instantâneos baseados em smart contracts no valor de cada token.

Em vez de procurar um banco ou uma instituição específica para pegar um empréstimo com seu investimento em imóveis ou com a sua casa, basta utilizar uma porcentagem dela para pegar um empréstimo automático com garantia no token. 

O custo transacional com a burocracia são diminuídos e há inclusive a possibilidade da criação de uma nova indústria apenas para avaliação constante e eficiente do valor das casas e apartamentos tokenizados. 

Apesar das oportunidades, o aspecto jurídico para a criação de novos instrumentos é desafiador, visto que não há legislação específica – criando riscos para quem quiser iniciar um empreendimento na área.

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