O JPMorgan, atualmente classificado como o 7º maior banco do mundo, com mais de US$ 3 trilhões em ativos sob gestão, está otimista com a adoção institucional do Bitcoin, afirmando que US$ 600 bilhões podem ser alocados no criptoativo com o exemplo da MassMutual.
Recentemente, uma semana após o anúncio de US$ 625 milhões da MicroStrategy, a MassMutual, uma tradicional empresa de seguros americana, anunciou a compra de US$ 100 milhões em Bitcoin para a composição do seu portfólio.
Segundo o JPMorgan, caso as empresas de seguro dos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Japão alocassem 1% do seu patrimônio no Bitcoin, isso representaria US$ 600 bilhões a mais alocados na criptomoeda, isso é mais do que o atual valor de mercado total do Bitcoin, avaliado em US$ 355 bilhões.
As compras de bitcoin do MassMutual representam outro marco na adoção do bitcoin por investidores institucionais. É possível ver a demanda potencial que pode surgir nos próximos anos, à medida que outras seguradoras e fundos de pensão sigam o exemplo do MassMutual, afirmam os analistas.
600 bilhões de dólares é de fato um valor astronômico, mas que representa uma fatia ínfima dos mercados tradicionais. O investidor Raoul Pal insiste que “quase ninguém nas criptomoedas entende o tamanho dos mercados financeiros.”
De fato, existem mercados quadrilhonários que podem significar um aumento expressivo para o preço do Bitcoin. Confira alguns números citados por Pal no seu twitter.
Derivativos: US$ 1,4 quadrilhão – “Parece mais com ETH do que com BTC como agente dominante.”
Ações: US$ 70 trilhões – “Tokens de ETH e outros protocolos são mais prováveis”
Títulos de dívidas governamentais: US$ 123 trilhões – “Oportunidade incrível para o bitcoin.”
Transações anuais mercado de câmbio: US$ 1,7 quadrilhão – “BTC, ETH, XRP, etc.”
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