Era uma vez, um juiz chamado Antonio que, cansado dos limites impostos pelas leis da física, decidiu banir essas leis em sua cidade. Ele acreditava que, ao fazer isso, poderia transformar a realidade em algo mais agradável e controlável.
O juiz convocou todos os cidadãos para um grande julgamento no tribunal e, com um martelar autoritário de seu martelo, declarou as leis da física como ilegais. No entanto, as leis da física permaneceram intocáveis, e a gravidade, inércia e outras forças continuaram a funcionar como sempre.
Frustrado, Antônio começou a punir todos ao seu redor, responsabilizando-os pela persistência das leis da física.
Quebrando as leis da matemática
Enquanto isso, em outro caso em uma realidade distante, um tribunal ordenou que um aplicativo de mensagem quebrasse sua criptografia para permitir o acesso a conversas privadas.
A ordem judicial ignorava o fato de que a criptografia é baseada em leis matemáticas, assim como as leis da física, e não pode ser simplesmente quebrada por um decreto.
A empresa dona do aplicativo tentou mostrar o quão insana era a ordem judicial, mas foi banida sem muitas capacidades defensivas. Milhões de pessoas ficaram sem acessar a aplicação.
O Processo
A incapacidade de defesa, a velocidade das decisões, a completa falta de compreensão da realidade e a abstenção de empatia com milhões de pessoas prejudicadas por uma ordem judicial, são coisas de livros surrealistas.
Talvez, a verdadeira intenção do juiz que quis banir as leis da física fosse apenas punir a população que não se subjuga.
Visto que, naquela realidade, as cortes supremas já aprovaram medidas de censura prévia, tentaram banir falas de opositores e agora usam de absurdos para punir qualquer dissidência.
Ainda bem que a realidade brasileira está longe desta distopia.
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