Confira o que aconteceu no mercado de criptomoedas nesta segunda-feira (30/11/2020) na altura do bloco 659384 no BTC.
Exército do “povo” vai minerar Bitcoin
Os Estados Unidos e a China são os maiores detentores de btc do mundo com mais de 450 mil moedas apreendidas. Outros Estados como Coreia do Norte, Venezuela e Irã usam de criptoativos ativamente para contornar restrições internacionais.
Indo no mesmo caminho, o ditador latino Nícolas Maduro deu mais um passo em direção as criptomoedas – O exército venezuelano começará a minerar bitcoin para obter “receitas impossíveis de bloquear” – Bitcoin News.
“Essas fazendas de mineração locais e a linha de renovação dos mineiros permitem a produção em tempo real, derrotando o sistema fiduciário, bloqueado e administrado por interesses colonialistas que afetaram o povo venezuelano”, afirmou o exército.
É no mínimo irônico que a moeda criada devido a problemas com o dinheiro do Estado esteja sendo usada por diversos governos ao redor do mundo. Isso mostra a superioridade do bitcoin.
Lançamento do Ethereum 2.0 é amanhã, mas não é hora de comemorar

Os preparativos para o lançamento do Ethereum 2.0 já começaram, a Coinbase anunciou a possibilidade de staking e conversão do ETH 1.0 para o ETH 2.0 – Blog da Coinbase
Inicialmente, o Ethereum 2.0 só servirá para provar a existência de um Proof-of-Stake. Enquanto parte da comunidade comemora, outra ainda diz que é muito cedo.
Ambas estão corretas. O caminho do novo ETH vai demorar quase uma década para se concretizar com a implementação completa de Proof-of-Stake, sharding chains, Dapps, zk-rollups e outras tecnologias cujo caminho para fazê-las é desconhecido até para os desenvolvedores da plataforma. Nesse caminho muitas coisas podem dar errado.
Do outro lado, mais de US$ 500 milhões em Ether saíram do mercado e ficarão presos por pelo menos 2 anos no ETH 2.0.
É muito cedo para comemorar e tarde o suficiente para ficar animado com as novas tecnologias no segundo maior criptoativo do mercado.
Bitcoin busca novas máximas com mega-fundo e dólar se fortalece

Dólar fecha em alta de 0,4% nessa segunda-feira – Valor Econômico.
Com a moeda dos Estados Unidos terminando o dia sendo negociada a R$ 5,34 e o Índice Dólar subindo 0,12%, o cenário é positivo para os investidores de bitcoin no Brasil, que veem a criptomoeda ser cotada em dólar.
De acordo com analistas do Goldman Sachs, fortalecimento do dólar tem relação com as incertezas em relação à pandemia e a vacinação ao redor do mundo, além de preocupações fiscais de curto prazo.
Fundo da Guggenheim Partners LLC de US$ 5,3 bilhões pretende se expor em até 10% ao bitcoin – Cointimes
O Macro Opportunities Fund, da gigante Guggenheim enviou um documento na sexta-feira (27) para Comissão de Valores Mobiliários dos EUA se reservando o direito de alocar até cerca de US$ 500 milhões na Grayscale Bitcoin Trust.
Nenhuma compra foi realizada até o momento, mas notícia gerou hype e FOMO (medo de perder a oportunidade) e inúmeros aportes de pequenos investidores. Mais meio bilhão no mercado de cripto de fato causaria um impacto positivo gigantesco.
⚡ Resumo
Em suma, o dia teve ótimas notícias para as criptomoedas. Um Estado começará a minerar BTC, outro fundo bilionário tem tudo para aportar meio bi na criptomoeda, o dólar subiu e amanhã veremos o lançamento do Ethereum 2.0.
Estamos vivendo dias históricos, talvez os maiores desde a revolução industrial. Ao separar o dinheiro do Estado o bitcoin cria mais liberdade financeira para o mundo.