Nesta quinta-feira (30) a capitalização de mercado das criptomoedas caiu US$ 250 bilhões em três dias, com o BTC caindo para US$ 47.000, uma baixa de -3,5% em sete dias, segundo o CoinGoLive.
Confira no Resumo de Mercado de hoje a situação fiscal do Brasil, com a divulgação dos dados sobre a “inflação do aluguel”.
Bitcoin cai para US$ 47 mil
Foi há apenas três dias – em 27 de dezembro – quando a criptomoeda de maior capitalização de mercado atingiu o pico de quase US$ 52.000. Ainda assim, a volatilidade rendeu surpresas aos investidores nas 72 horas seguintes.
Os ursos não deixaram o BTC superar os US$ 52 mil, que logo liquidou cerca de US$300 milhões, segundo a Coinglass.
Neste momento o bitcoin (BTC) cai -1,83% em 24 horas e é negociado por US$ 47.049 – R$ 268.485 nas principais corretoras brasileiras, segundo o CoinGolive. Sua capitalização de mercado está abaixo de US$ 900 bi e sua dominância líquida sobre o mercado de criptomoedas é de 65,33%.
A “inflação do aluguel” sobe 0,87% em dezembro
Ontem foi um dia de mais cautela nas bolsas internacionais por conta dos temores da nova variante ômicron. A bolsa brasileira segue o mesmo ritmo, mas cauteloso por conta da divulgação de novos dados econômicos sobre a situação fiscal do Brasil.
O Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 104.107,24 pontos. A moeda americana teve ganho robusto de 0,96%, a R$ 5,6939. Para além do noticiário, investidores olhavam para a formação da última Ptax (taxa de câmbio calculada pelo BC) do ano, que ocorre hoje.
O governo central apresentou um superávit primário de R$ 3,9 bilhões em novembro. O saldo veio melhor do que era esperado pelo mercado e se referem às contas do tesouro, da previdência e do BC, não incluindo o pagamento de juros sobre a dívida pública.
Outro dado divulgado é o IGP-M, o índice de inflação calculado pela FGV, avançou mais do o que esperado em dezembro (0,87%) acumulando alta de 17,8% em 2021. O resultado no ano foi pressionado pela alta dos preços no atacado (commodities).
Nosso vizinho, a Argentina, recentemente autorizou um aumento nas tarifas de eletricidade e gás natural a partir de 2022, em uma tentativa de reduzir os subsídios públicos que ajudaram a aumentar o déficit fiscal do país.
Após anos de recessão, o país renegocia uma dívida de cerca de 45 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A redução do déficit é uma das exigências do FMI para dar continuidade ao apoio à Argentina.
Nos primeiros 11 meses de 2021, o déficit fiscal argentino foi de 2,1% do produto interno bruto. As tarifas de eletricidade e gás aumentarão entre 17% e 20% para a maioria dos usuários a partir do início de 2022, disse uma fonte do governo.
Altcoins em vermelho
A maioria das altcoins também sofreu a pressão da queda de US$ 250 bilhões em 3 dias do market cap crypto. A Ethereum, por exemplo, foi negociada acima de US$ 4.100 no início desta semana. Agora, porém, a segunda maior criptomoeda está abaixo de $ 3.800, depois de perder a cobiçada marca de US$ 4.000 na terça-feira.
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O resultado das principais altcoins nas últimas 24 horas é o seguinte: Ethereum (-2,77%), Binance Coin (-3,22%), Solana (-2,38%), Cardano (-5,03%), Ripple (-2,60%), Terra (-1,80%), Polkadot (-3,26%), Avalanche (-4,40%), Dogecoin (-1,72%), Shiba Inu (-4,51%) e Polygon (-2,15%).
De acordo com o CoinGoLive, a capitalização de mercado de todos os ativos cripto fica em torno de US$ 2,32 trilhões nesta quinta-feira.
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